A greve na Starbucks, organizada por mais de 10.000 baristas, começou nesta sexta-feira (20) e deve impactar lojas em Los Angeles, Chicago e Seattle. A paralisação mostra disputas sobre salários, equipes e horários, sendo mais um capítulo no movimento de greves por melhores condições de trabalho nos Estados Unidos.
Os trabalhadores da Starbucks deram início a uma mobilização de cinco dias em algumas das cidades mais movimentadas dos Estados Unidos. A ação faz parte de uma onda de greves que tem ganhado força em diversos setores, como automotivo e logístico. Recentemente, trabalhadores da Amazon também cruzaram os braços durante a temporada de compras de fim de ano, destacando a insatisfação da força de trabalho americana.
De acordo com o sindicato Workers United, que representa os baristas, as paralisações podem se expandir para centenas de lojas até o Natal. A escolha de um dos períodos mais agitados do ano para a empresa foi estratégica, segundo especialistas. Analistas de mercado acreditam que o impacto dessa greve vai além do operacional, trazendo à tona discussões sobre as práticas trabalhistas da Starbucks.
Greve na Starbuck: impasse nas negociações
As negociações entre a Starbucks e o sindicato começaram em abril, mas o progresso tem sido lento. A empresa, que já chegou a acordos sobre diversos tópicos, afirma estar aberta ao diálogo. No entanto, o sindicato afirma que a Starbucks ainda não apresentou nenhuma proposta econômica boa, o que aumenta as tensões a menos de duas semanas do prazo final para ajustes no contrato.
A Starbucks se posicionou dizendo que representantes do sindicato encerraram as reuniões mais recentes, o que pode ter prejudicado o avanço. Já o Workers United insiste que a falta de propostas concretas por parte da empresa é o verdadeiro problema.