Poucos dias antes do Natal, o pregão do Ibovespa fechou em queda de 1,09%, atingindo 120.766,57 pontos nesta segunda-feira (23). Com o volume de negócios reduzido e o medo relacionado ao risco fiscal brasileiro, o índice acumula uma desvalorização de quase 9% em 2024. O dólar comercial subiu e chegou a R$ 6,19, pressionado pelas incertezas econômicas.
Destaques do pregão do Ibovespa
Entre os destaques positivos do pregão do Ibovespa, a Hypera (HYPE3) avançou 4,65%, após a EMS adquirir 6% de participação na companhia. A Sabesp (SBSP3) também encerrou o dia em alta de 2,02%, beneficiada pela manutenção de sua nota de crédito pela Moody’s, com perspectiva financeira estável.
No lado negativo, empresas cíclicas lideraram as perdas. A Azul (AZUL4) registrou queda de 8,24%, pressionada pelos custos elevados dos combustíveis e pela valorização do dólar. Outras companhias ligadas ao consumo, como CVC (CVCB3), Vivara (VIVA3) e Magazine Luiza (MGLU3), recuaram 6,06%, 5,97% e 4,79%, respectivamente, impactadas pelo cenário econômico adverso e pela alta dos juros.
Pressão do risco fiscal e dólar elevado
O mercado segue cauteloso com o cenário fiscal brasileiro, que aumenta as incertezas e afeta negativamente o desempenho das ações, principalmente as de setores mais sensíveis ao crédito. A valorização do dólar amplia os custos das empresas, reforçando as dificuldades para 2024.









