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Desemprego no Brasil cai a 6,1%, menor taxa desde 2012

Brasil registra desemprego de 6,1%, menor taxa da série histórica. Informalidade ainda é desafio, mas ocupação e rendimentos apresentam avanços.
A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,5% no trimestre até janeiro, segundo o IBGE. Informalidade recua e mercado de trabalho mantém estabilidade.
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Brasil registrou a menor taxa de desemprego da série histórica da PNAD Contínua: 6,1% no trimestre encerrado em novembro. O dado, divulgado pelo IBGE, aponta uma queda de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,4 ponto percentual comparado ao mesmo período de 2023, quando o índice era de 7,5%.

Mercado de trabalho em recuperação

Com 6,8 milhões de pessoas em busca de emprego, o número de desocupados é o menor desde dezembro de 2014. Em três meses, 510 mil pessoas deixaram o desemprego no Brasil. Comparado a 2023, o número de desocupados caiu 1,4 milhão.

Os números mostram que o mercado de trabalho está se afastando dos piores momentos registrados na pandemia, como o recorde de 14,9% no desemprego no terceiro trimestre de 2020. Desde então, o número de desempregados caiu pela metade, saindo de 15,3 milhões para os atuais 6,8 milhões.

Queda no desemprego no Brasil e crescimento da população ocupada

O país alcançou o maior número de pessoas ocupadas já registrado: 103,9 milhões. Esse aumento mostra os avanços tanto no setor privado, que emprega 53,5 milhões de pessoas, quanto no número de trabalhadores com carteira assinada, que chegou a 39,1 milhões. Já o número de pessoas trabalhando no setor público é de 12,8 milhões.

A taxa de ocupação, que mede o percentual de pessoas empregadas entre aquelas com 14 anos ou mais, também atingiu um recorde de 58,8%. Apesar disso, a informalidade ainda responde por 38,7% dos trabalhadores, cerca de 40,3 milhões de pessoas.

Destaque para setores em alta

Entre os setores que contribuíram a ocupação no trimestre, destacam-se:

  • Indústria: alta de 2,4%, com mais 309 mil trabalhadores.
  • Construção: expansão de 3,6%, adicionando 269 mil empregos.
  • Administração Pública e Saúde: crescimento de 1,2%, empregando mais 215 mil pessoas.
  • Serviços Domésticos: aumento de 3%, com 174 mil novos postos.

No acumulado do ano, outros setores também apresentaram forte desempenho, como Comércio e Transporte, que somaram milhares de empregos.

Renda em alta, mas informalidade persiste

O rendimento médio real dos trabalhadores foi de R$ 3.285, estável no trimestre, mas com crescimento de 3,4% no ano. A massa de rendimento, que soma os rendimentos de todos os ocupados, atingiu o recorde de R$ 332,7 bilhões, um aumento de 7,2% no período anual. Por outro lado, a informalidade ainda é um desafio, embora sua taxa tenha recuado levemente em relação a 2023.

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