O mercado de trabalho brasileiro registrou crescimento em novembro, com a criação de 106.625 empregos formais com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O saldo positivo é resultado da diferença entre contratações e demissões, consolidando um total de 2.224.102 novas vagas no acumulado de 2024.
Mercado de trabalho brasileiro: o balanço mensal e anual
O estoque de empregos formais, que representa o total de vínculos ativos com carteira assinada, chegou a 47.741.377 em novembro. Esse número é um avanço de 0,22% em comparação ao mês anterior, reforçando a recuperação do mercado de trabalho brasileiro.
Setores que mais cresceram
O comércio foi o principal motor do crescimento, com 94.572 novas vagas, impulsionado pelo segmento de reparação de veículos e motocicletas. O setor de serviços também teve desempenho positivo, somando 67.717 postos, liderado por áreas como informação, comunicação, finanças e imobiliário. Essas áreas juntas criaram 40.118 empregos.
No entanto, nem todos os setores apresentaram crescimento. A construção civil eliminou 30.091 postos, enquanto a agropecuária reduziu 18.887 vagas. A indústria também apresentou queda, com 6.678 empregos a menos, concentrados na indústria de transformação.
Desempenho regional e estadual
Das cinco regiões brasileiras, quatro registraram aumento no número de empregos formais. O Sudeste liderou com 53.677 novos postos, seguido pelo Nordeste (25.557), Sul (24.952) e Norte (7.274). O Centro-Oeste foi a única região com saldo negativo, fechando 7.960 vagas formais.
Entre os estados, São Paulo foi o destaque, com 38.562 novas vagas, seguido por Rio de Janeiro (13.810) e Rio Grande do Sul (11.865). Já Mato Grosso (-7.852), Goiás (-3.145) e Piauí (-1.378) lideraram os fechamentos de vagas.