A China anunciou que promoverá redução das tarifas de importação de etano e de algumas matérias-primas recicladas de cobre e alumínio a partir de 1º de janeiro de 2025. A medida faz parte de um conjunto de ajustes tarifários promovidos pelo Ministério das Finanças, divulgados neste sábado (28/12), com o objetivo de ampliar a importação de produtos de alta qualidade, estimular a demanda interna e fomentar a abertura econômica em alto nível.
Qual a finalidade da redução de tarifas da China?
De acordo com o comunicado, a redução de tarifas provisórias da China serão mais baixas do que as taxas padrão da nação mais favorecida para 935 itens. As reduções para o etano e materiais reciclados visam impulsionar o desenvolvimento verde e de baixo carbono.
Por outro lado, as tarifas da China para produtos como melaço e pós pré-misturados com açúcar serão elevadas, ao invés de redução. Ao passo que itens como polímeros de olefinas cíclicas, copolímeros de etileno-álcool vinílico e transmissões automáticas para veículos especiais, como caminhões de bombeiros, terão redução tarifária.
Mas há outros produtos que também terão redução de tarifas por parte da China incluem ciclosilicato de zircônio e sódio, vetores virais usados em terapias CAR-T contra tumores e fios de liga de níquel-titânio para implantes cirúrgicos.
Novo acordo em vigor
Além disso (redução de tarifas da China), o Acordo de Livre Comércio entre China e Maldivas entrará em vigor no mesmo dia, com a aplicação de cortes tarifários que reforçam a política de abertura comercial do país. Em suma, o governo chinês destaca que essas mudanças alinham-se ao esforço de promover um desenvolvimento mais sustentável e tecnológico.
