A festa de Réveillon no Rio de Janeiro promete movimentar R$ 3,2 bilhões na economia local, com a presença de 5 milhões de pessoas nos eventos, conforme estudo divulgado pela prefeitura neste domingo (29). A celebração, considerada a segunda maior da cidade, fica atrás apenas do Carnaval.
O prefeito Eduardo Paes destacou o impacto econômico positivo do Réveillon no Rio de Janeiro. Mas também as novidades deste ano. “Além da diversão, o Réveillon atrai turistas, gera trabalho e renda, e movimenta a economia”, afirmou. Entre as novidades estão a volta do Palco Leme, com atrações de música gospel, e os novos Palcos Parque Oeste, em Inhoaíba, e Parque Realengo.
Impacto do Réveillon no Rio de Janeiro na arrecadação
O bairro de Copacabana, na zona sul, será o epicentro do Réveillon no Rio de Janeiro, com shows e a tradicional queima de fogos. A expectativa é receber 2,5 milhões de pessoas, com destaque para os shows de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Ivete Sangalo e Anitta, no palco principal, em frente ao Copacabana Palace.
O presidente da Riotur, Patrick Corrêa, projeta que o Réveillon no Rio de Janeiro supere os R$ 42 milhões arrecadados em ISS em 2024, um aumento de 66,3% em relação a 2022. Cerca de 50 mil empregos serão gerados direta ou indiretamente pelo evento, segundo a segunda edição do estudo Réveillon em Dados.
Turistas de todo o mundo
A maioria dos turistas estrangeiros vem da Argentina, seguidos por Chile e Estados Unidos. Entre os brasileiros, São Paulo e Minas Gerais lideram. Pesquisas indicam alta satisfação dos visitantes: 83% avaliam a cidade com notas 8 ou mais; 90% aprovam os shows; e 84% elogiam a sensação de segurança durante o Réveillon no Rio de Janeiro.
A prefeitura mobilizará 8,4 mil servidores de 11 órgãos para o Réveillon no Rio de Janeiro, incluindo mais de 7 mil veículos e equipamentos. Na COMLURB (Companhia Municipal de Limpeza Urbana), cerca de 60% da força de trabalho será escalada para garantir a limpeza urbana durante a celebração.