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Destaques do Ibovespa: quem subiu e quem caiu em 2024

O mercado em 2024 trouxe extremos: Embraer subiu 150,96%, enquanto Azul caiu 77,89%. Confira os destaques do Ibovespa no ano.
Lucro da Embraer recua 72%, mas demanda por aeronaves impulsiona receita. Empresa projeta crescimento e fluxo de caixa positivo neste ano.
(Imagem: divulgação/Embraer)

O Ibovespa, índice que reflete o desempenho das principais ações na bolsa brasileira, terminou 2024 com uma queda acumulada de 10,36%. Esse é o primeiro recuo anual desde 2021, resultado de um cenário marcado por desafios econômicos, alta do dólar e taxas de juros elevadas, que penalizaram ativos de risco.

O ano de 2024 foi desafiador para o mercado financeiro no Brasil. Entre as 86 ações listadas no Ibovespa, 71 fecharam no vermelho, enquanto apenas 15 apresentaram valorização. As empresas mais beneficiadas foram aquelas com receitas em dólar, aproveitando a forte valorização da moeda americana, que subiu 27,36% ao longo do ano e fechou cotada a R$ 6,179. Por outro lado, as companhias ligadas ao consumo interno e mais sensíveis à alta dos juros enfrentaram grandes perdas.

Empresas com maior valorização no Ibovespa em 2024

  1. Embraer: crescimento de 150,96%, beneficiada pela forte demanda internacional.
  2. MARFRIG: valorização de 104,87%, impulsionada por exportações.
  3. BRF: alta de 88,75%, com desempenho forte em mercados externos.
  4. Santos Brasil: crescimento de 68,25%, refletindo o impacto positivo do dólar em suas operações.
  5. JBS: avanço de 58,22%, com destaque para sua exposição global.

Empresas com maior desvalorização no Ibovespa em 2024

  1. Azul: recuo de 77,89%, fortemente impactada pelo aumento dos custos operacionais devido ao dólar elevado.
  2. Magazine Luiza: queda de 69,72%, afetada pela retração no consumo interno.
  3. Cogna: perda de 68,77%, enfrentando dificuldades em meio ao cenário econômico adverso.
  4. YDUQS: redução de 61,18%, também prejudicada pela alta dos juros.
  5. CVC: desvalorização de 60,57%, pressionada pelo encarecimento do crédito.

Desempenho fora do Brasil

Os ativos brasileiros também sofreram no exterior. O EWZ, fundo negociado nos Estados Unidos que acompanha grandes e médias empresas brasileiras, registrou queda de 35,33% em 2024. Isso reforça a dificuldade de atrair investidores estrangeiros em um contexto de desconfiança no mercado local.

O peso do dólar

O dólar foi um dos grandes protagonistas de 2024. A moeda acumulou alta de 27,36%, encerrando o ano em R$ 6,179. No último pregão, no entanto, registrou queda de 0,22% após o Banco Central realizar um leilão de US$ 1,815 bilhão, buscando conter a pressão sobre o câmbio.

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