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Ibovespa inicia 2025 com leve baixa de 0,13%

O Ibovespa começou 2025 em baixa de 0,13%, refletindo preocupações fiscais e dados globais. Petrobras e Gol se destacaram entre altas e baixas.
O pregão do Ibovespa fechou em alta de 0,76%, impulsionado pela valorização das commodities e pela desaceleração da inflação no Brasil.
(Imagem: divulgação/B3)

O Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, iniciou 2025 em ritmo moderado, refletindo o ajuste de posições dos investidores diante de incertezas fiscais e dados do mercado global. Nesta quinta-feira (2), o índice fechou o dia com uma leve baixa de 0,13%, registrando 120.125,39 pontos.

Cenário interno: fiscal e juros em evidência

No mercado doméstico, as preocupações com as contas públicas e a trajetória da dívida seguem como fatores determinantes para a cautela dos investidores. O dólar à vista (USBRL), por sua vez, encerrou o pregão cotado a R$ 6,1625, uma queda de 0,29%.

As atenções também se voltaram para o Banco Central e seu novo presidente, Gabriel Galípolo. Conhecido por defender uma postura alinhada às diretrizes do BC, Galípolo destacou que qualquer mudança nas políticas monetárias enfrentará alta exigência técnica. No pregão, operadores atribuíram 72% de chance de um aumento de 1,25 ponto percentual na taxa de juros na próxima reunião, enquanto 28% ainda consideram a possibilidade de alta de 1 ponto percentual.

Altas e baixas do Ibovespa

Entre os papéis de maior alta, Aeris (AERI3) disparou mais de 32% com a expectativa de uma venda parcial para a chinesa Sinoma Blade. Gol (GOLL4) também figurou entre as líderes de valorização, após a companhia aérea formalizar um acordo de renegociação de dívidas.

Por outro lado, Eneva (ENEV3) liderou as baixas do Ibovespa, impactada por uma portaria do Ministério de Minas e Energia que pode excluir a empresa de um importante leilão. Entre as gigantes, Vale (VALE3) fechou em queda devido à baixa no preço do minério de ferro, enquanto Petrobras (PETR3; PETR4) avançou mais de 2%, sustentada pelo desempenho do petróleo e por um acordo operacional com a Prio (PRIO3) envolvendo gás natural.

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Mercado externo: sinais mistos nos EUA

Nos Estados Unidos, o mercado abriu o ano analisando novos indicadores econômicos. Os pedidos de auxílio-desemprego registraram queda para 211.000, abaixo das projeções de 222.000, indicando força no mercado de trabalho. No entanto, as bolsas americanas recuaram diante da expectativa de juros elevados por mais tempo, com o Federal Reserve indicando cortes apenas modestos ao longo de 2025.

Confira o fechamento dos índices em Nova York:

  • S&P 500: -1,07%, aos 5.906,94 pontos;
  • Dow Jones: -0,97%, aos 42.573,73 pontos;
  • Nasdaq: -1,19%, aos 19.486,78 pontos.

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