O JPMorgan anunciou nesta terça-feira (7.jan) sua retirada da aliança de bancos criada para zerar emissões de carbono. Com essa decisão, a instituição financeira se junta a outras seis que também abandonaram o acordo, entre elas Goldman Sachs, Wells Fargo, Citi, Bank of America e Morgan Stanley. A informação é da Reuters.
Quem foi o primeiro banco a se retirar da aliança?
A primeira saída ocorreu em dezembro, quando o Goldman Sachs anunciou seu desligamento. da aliança de bancos. A medida foi seguida por outros grandes bancos norte-americanos, refletindo pressões crescentes de políticos do Partido Republicano contra o pacto. Segundo a agência, os republicanos argumentam que a aliança de bancos poderia violar leis antitruste ao restringir financiamentos para a indústria de combustíveis fósseis.
Apesar de não apresentar justificativas claras para sua decisão de se retirar da aliança de bancos, o JPMorgan destacou que seguirá trabalhando de forma independente em soluções para reduzir emissões de carbono, alinhando seus objetivos empresariais com interesses de acionistas e clientes. “Continuaremos focados em soluções pragmáticas para desenvolver tecnologias de redução de carbono e avançar na segurança energética”, afirmou um porta-voz da instituição à Reuters.
Ainda segundo o porta-voz, o banco permanece comprometido em apoiar clientes interessados em criar tecnologias de transição energética.
Quando surgiu o movimento?
A aliança de bancos, formada em 2021, estabeleceu como meta a neutralização das emissões de gases de efeito estufa associadas às atividades financeiras de seus membros até 2050. Inicialmente composta por 43 bancos, a coalizão cresceu para mais de 140 membros em 2024, representando um capital total de US$ 74 trilhões.
O JPMorgan havia aderido à aliança de bancos em 2021 e, previamente, manifestou seu compromisso com os objetivos do Acordo de Paris em outubro de 2020, prometendo auxiliar seus clientes na transição para modelos econômicos sustentáveis.