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Atlético-MG encerra 2024 com dívida bilionária

Atlético-MG enfrenta dívida bilionária de R$ 1,4 bilhão. Mesmo com resultado operacional positivo, clube busca reestruturação para equilíbrio financeiro.
Imagem do brasão do Atlético-MG para ilustrar uma matéria jornalística sobre a dívida bilionária do clube em 2024
(Imagem: Serginho Pacheco/Pixabay)

O Atlético-MG encerrou o primeiro ano como Sociedade Anônima do Futebol (SAF) com um cenário financeiro difícil, com uma dívida bilionária. Apesar de um desempenho operacional positivo em 2024, a dívida total do clube ultrapassou a marca de R$ 1,4 bilhão, um aumento em relação ao ano anterior, quando era de R$ 1,3 bilhão.

Atlético-MG enfrenta dívida bilionária e desafios com contratações

As projeções financeiras do Atlético-MG para 2024 indicavam uma redução na dívida, com expectativa de chegar a R$ 1,2 bilhão. Contudo, contratações realizadas no segundo semestre do ano passado comprometeram esse objetivo. Segundo Bruno Muzzi, CEO do clube, essas movimentações elevaram os custos e dificultaram o cumprimento do planejamento.

O clube ainda aguarda os números oficiais auditados, mas já estima a necessidade de ajustes para evitar novos aumentos no endividamento líquido.

Resultado operacional positivo, mas desafios persistem

Embora o Atlético-MG tenha tido uma dívida bilionária, o clube conseguiu reverter déficits recorrentes e apresentou um resultado operacional positivo em 2024. Essa métrica, que exclui receitas de vendas de jogadores, é essencial para avaliar a sustentabilidade financeira do time.

No entanto, o Atlético não atingiu sua meta de arrecadação com transferências de atletas. O plano estratégico da SAF prevê que, a partir de 2028, o clube comece a reduzir gradualmente sua dívida, considerando a manutenção de superávits operacionais e uma gestão eficiente das despesas.

Estratégias para a reestruturação da dívida bilionária do Atlético-MG

Atualmente, os principais passivos do clube são dívidas bancárias (R$ 507 milhões) e o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitido para financiar a construção da Arena MRV (R$ 410 milhões).

Para reduzir os custos com juros, o Atlético captou R$ 60 milhões em debêntures para amortizar parte do CRI, resultando em uma economia importante. Ainda assim, o CRI permanece como uma das dívidas mais caras do clube, com uma taxa de CDI + 5,25%.

A direção estuda consolidar toda a dívida em uma estrutura única, possibilitando prazos mais longos e juros reduzidos.

Acionistas e perspectivas para novos aportes

Desde a criação da SAF, os acionistas já investiram mais de R$ 500 milhões no clube, além de converterem R$ 316 milhões em créditos. Apesar desses aportes, a entrada de novos recursos é vista como fundamental para acelerar a redução da dívida, que hoje é bilionária no Atlético-MG.

Entre as possibilidades, estão a chegada de novos investidores ou o aumento de capital por parte dos atuais sócios. A 2R Holding, controlada pela família Menin, segue como acionista majoritária do Atlético-MG.

Vídeo do canal Lucas Kneipp N no YouTube.

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