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Meta e Amazon abandonam políticas de diversidade nos EUA

Meta e Amazon encerram seus programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) nos EUA após decisões da Suprema Corte. A Meta também promoveu mudanças em sua liderança, enquanto a Amazon descontinuará programas relacionados à representação até 2024
Sede da Meta em São Paulo. Meta e Amazon abandonam programa de diversidade
Sede da Meta em São Paulo. Divulgação/Meta

A Meta e a Amazon anunciaram o fim de seus programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) nos Estados Unidos, após decisões recentes da Suprema Corte contra ações afirmativas. Um memorando interno obtido pela Reuters na última sexta-feira (10/1) revelou que a Meta também desmantelou sua equipe de DEI e promoveu mudanças em sua liderança. Joel Kaplan foi nomeado diretor de assuntos globais, e Dana White, presidente do UFC, foi eleita para o conselho da empresa. Além disso, a Meta doou US$ 1 milhão para o fundo de posse do presidente eleito Donald Trump.

Meta e Amazon justificam fim do programa

A Amazon informou que encerrará até dezembro de 2024 programas e materiais considerados desatualizados relacionados à inclusão. Segundo Janelle Gale, vice-presidente de Recursos Humanos da Meta, o “cenário legal e político sobre iniciativas de DEI nos EUA está mudando”, referindo-se a decisões judiciais que limitam tais programas.

A ex-diretora de diversidade da Meta, Maxine Williams, assumirá uma nova função voltada para acessibilidade e engajamento.

Efeito manada?

Além de Meta e Amazon, outras empresas, como McDonald’s, Walmart e John Deere, também reduziram suas iniciativas de DEI recentemente. Em dezembro de 2024, um tribunal de apelações bloqueou regras de diversidade propostas pela Nasdaq para empresas listadas.

Essas mudanças ocorrem após um período de expansão das políticas de inclusão em 2020, impulsionado por protestos contra injustiças raciais nos EUA. No entanto, a pressão de grupos conservadores e ameaças de processos judiciais têm motivado a retração dessas iniciativas. Empresários como Elon Musk também criticaram tais programas, alegando, sem provas, que prejudicaram serviços como o combate a incêndios em Los Angeles.

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