A BlackRock, maior gestora de recursos do mundo, alcançou a marca histórica de 11,6 trilhões de dólares em ativos sob gestão no quarto trimestre do ano passado. Esse desempenho foi acompanhado por uma alta de 21% no lucro líquido, impulsionado por receitas de comissões e um mercado de ações em alta.
BackRock tem crescimento expressivo nos ativos
Os ativos sob gestão da BlackRock aumentaram muito, saltando de 10,01 trilhões de dólares no ano anterior para 11,55 trilhões no final de dezembro. Esse crescimento também representou um avanço em relação aos 11,48 trilhões registrados no terceiro trimestre.
O lucro líquido da empresa atingiu 1,67 bilhão de dólares no último trimestre, ou 10,63 dólares por ação, superando os 1,38 bilhões registrados no mesmo período de 12 meses atrás.
Fatores que impulsionaram os resultados
O mercado acionário norte-americano desempenhou um papel importante nesse desempenho, especialmente após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais. A expectativa de cortes de impostos corporativos e desregulamentação aumentou o otimismo dos investidores, refletindo diretamente no volume de ativos da BlackRock.
Estratégias de mercado e investimentos
Em um ano marcado por movimentações estratégicas, a BlackRock destinou aproximadamente 25 bilhões de ativos em dólares a investimentos em infraestrutura e crédito privado. Entre as principais aquisições estão o fundo Global Infrastructure Partners e a HPS Investment Partners, voltados para mercados privados em expansão.
O CEO Larry Fink destacou que, ao contrário de outras empresas que enfrentam pausas no engajamento do cliente durante fusões e aquisições, a BlackRock recebeu apoio contínuo de seus clientes, que recompensaram suas estratégias de longo prazo.
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Fluxo de capital e destaque para ETFs
No quarto trimestre, a BlackRock registrou entradas líquidas de 201 bilhões de dólares em capital de longo prazo. O volume total de entradas líquidas no período foi de 281,4 bilhões, mais que o triplo dos 95,6 bilhões do mesmo trimestre do ano anterior.
Os fundos negociados em bolsa (ETFs) foram o destaque, capturando 142,6 bilhões de dólares em fluxos líquidos. Os produtos de renda fixa também desempenharam um papel relevante, atraindo 23,8 bilhões em aportes.