O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, alcançou sua terceira alta consecutiva nesta quarta-feira (15), impulsionado por dados dos Estados Unidos que aumentaram as chances de cortes nos juros pelo Federal Reserve ainda este ano. O índice fechou em alta de 2,81%, aos 122.650,20 pontos, com ganhos generalizados em quase todos os setores.
O desempenho do mercado
Com forte apetite ao risco, apenas duas ações no Ibovespa encerraram o dia em queda. Papéis como Hapvida (HAPV3) e Gafisa (GFSA3) foram destaques positivos, enquanto Marcopolo (POMO3) seguiu sua tendência de alta após avaliação positiva do Citi. Os bancos também avançaram, liderados por expectativas otimistas geradas pelos resultados do setor nos Estados Unidos.
Impacto no câmbio e no cenário doméstico
O dólar à vista encerrou a sessão em R$ 6,0252, com queda de 0,35%. Internamente, o mercado reagiu a dados econômicos como a redução de 0,9% no volume de serviços em novembro, resultado abaixo das expectativas. Além disso, declarações do secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, sobre o cumprimento da meta fiscal para 2024 trouxeram estabilidade às expectativas.
A reunião entre o presidente Lula e o ministro Fernando Haddad também atraiu atenção, especialmente em relação à sanção da reforma tributária, prevista para ser discutida nesta quinta-feira (16).
Commodities e ações em alta no Ibovespa
As ações da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR4;PETR3) subiram mais de 1%, refletindo o avanço nas commodities. O minério de ferro teve alta de 0,71%, enquanto o petróleo ganhou quase 3% após previsões de aumento na demanda e queda nos estoques americanos.
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Na ponta negativa, Marfrig (MRFG3) e Klabin (KLBN11) recuaram, impactadas pela desvalorização do dólar e sua exposição ao mercado externo.









