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Dólar fecha acima de R$ 6,05 após alta no mercado

O dólar encerrou acima de R$ 6,05 nesta quinta-feira, impulsionado por ajustes de investidores e expectativas sobre a política monetária dos EUA.
(Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

A cotação do dólar sobe e encerra acima de R$ 6,05 nesta quinta-feira, revertendo as perdas registradas pela manhã. Apesar da queda da moeda americana em relação a outras divisas no exterior, no Brasil a alta foi impulsionada pela realização de lucros e pelo posicionamento de investidores em meio às expectativas sobre a política monetária nos Estados Unidos.

No cenário interno, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) indicou crescimento de 0,10% em novembro, acima da projeção de estabilidade. O resultado trouxe sinais mistos sobre a economia brasileira, sem alterar a percepção predominante do mercado.

Vídeo do canal CNN Brasil no YouTube.

Cotação do dólar: moeda avança após dia volátil

O dólar à vista registrou alta de 0,50%, encerrando a sessão a R$ 6,0551. No mercado futuro, o contrato para fevereiro avançou 0,65%, atingindo R$ 6,0725. No acumulado de janeiro, a moeda ainda mantém uma queda de 2,01%.

Na quarta-feira, o dólar havia fechado a R$ 6,0251, menor nível desde dezembro. Com a recente oscilação, o Banco Central interveio no câmbio e anunciou um leilão de 15.000 contratos de swap cambial tradicional, buscando reduzir a volatilidade.

Cotação do dólar comercial:

  • Compra: R$ 6,055
  • Venda: R$ 6,055

Cotação do dólar turismo:

  • Compra: R$ 6,133
  • Venda: R$ 6,313

Investidores acompanham política monetária dos EUA

Os mercados seguem atentos às decisões do Federal Reserve e às primeiras medidas econômicas do novo governo dos Estados Unidos. A audiência de Scott Bessent, indicado para o Departamento do Tesouro, foi um dos principais eventos da agenda econômica do dia.

Scott Bessent reforçou o compromisso de manter o dólar como moeda de referência global e indicou que pretende controlar os déficits dos EUA. O mercado, no entanto, avalia que possíveis políticas expansionistas podem gerar inflação, levando o Fed a manter juros elevados por mais tempo.

Com base nos últimos dados, operadores passaram a prever cortes na taxa de juros ainda este ano. O comportamento do mercado dependerá de novos indicadores, incluindo pedidos de auxílio-desemprego e vendas no varejo, que devem oferecer pistas sobre a economia americana.

Cenário interno: incertezas fiscais seguem no radar

No Brasil, o câmbio tem sido influenciado principalmente pelo cenário externo, já que o mercado interno segue sem grandes eventos econômicos no curto prazo. A principal preocupação dos investidores continua sendo a situação fiscal do país e a capacidade do governo de equilibrar as contas públicas.

A tendência do real frente ao dólar deve continuar atrelada ao ambiente internacional, com oscilações dependendo de anúncios sobre juros e política econômica nos Estados Unidos.

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