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Governo lançará plano para desenvolvimento ferroviário 

O governo federal lançará em fevereiro um plano nacional de transporte ferroviário, com projetos para modernizar ferrovias, reduzir conflitos rodoviários e remover linhas de áreas urbanas. O ministro Renan Filho destacou a necessidade de investimentos públicos no setor
Imagem de uma ferrovia em plena luz do dia. Governo lançará plano de desenvolvimento de transporte ferroviário
Divulgação/Ministério da Infraestrutura

O governo federal pretende lançar, na primeira quinzena de fevereiro, um plano nacional voltado ao desenvolvimento do transporte ferroviário. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (23/01) pelo ministro dos Transportes, Renan Filho.

“Tive uma conversa inicial com o presidente Lula, apresentando a carteira de projetos. O presidente deu aval, e estamos organizando o lançamento para os primeiros dias de fevereiro, dentro da primeira quinzena do mês”, afirmou o ministro.

Como será o plano de desenvolvimento do transporte ferroviário?

Segundo Renan Filho, o plano de desenvolvimento do transporte ferroviário incluirá a apresentação de projetos e um diálogo com o mercado e investidores. “Será algo muito relevante, pois é essencial transferirmos o transporte de cargas para as ferrovias, reduzindo os conflitos rodoviários que ainda persistem no Brasil”, destacou.

Durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Renan Filho também defendeu a necessidade de remover o transporte ferroviário e sua ferrovias de áreas urbanas e regiões centrais do país.

“Em São Paulo, por exemplo, o trem da MRS, carregado de minério, cruza o centro da cidade, passando ao lado do mercado. Isso não é compatível com uma metrópole do porte de São Paulo. Precisamos rever esse tipo de situação”, afirmou.

Desafios para implementação

No entanto, o ministro reconheceu as dificuldades envolvidas a respeito do transporte ferroviário. “Não dá para mudar tudo, porque essas ferrovias foram construídas em outra época. Muitas possuem curvas que limitam a velocidade, dificultando a competição com ônibus, caminhões e vans. É um trabalho complexo, que exige investimentos públicos significativos e uma abordagem robusta”, concluiu.

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