O dólar encerrou esta sexta-feira (24/1) em leve queda de 0,13%, cotado a R$ 5,91, marcando a quinta queda seguida da divisa norte-americana. O movimento interrompeu uma sequência de fortes altas observadas desde o final de 2024. Durante o dia, a moeda americana chegou à mínima de R$ 5,86, influenciada por declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre um possível acordo comercial com a China. Trump destacou uma conversa “amigável” com Xi Jinping, realizada em 17/1.
O que explica a quinta queda seguida do dólar?
Desde a posse de Trump, no dia 20 deste mês, o mercado temia um aumento das tarifas de importação dos EUA, que poderiam incluir taxas de 25% sobre produtos do Canadá e México, e 10% sobre itens chineses. Contudo, a ausência de novas medidas protecionistas contribuiu para a queda do dólar ao longo da semana. Nesta sexta, a moeda experimentou a quinta queda seguida do dólar.
Alívio para a moeda brasileira
Com o resultado de hoje (quinta queda seguida do dólar), a moeda americana acumulou baixa de 2,42% na semana. Em janeiro, o câmbio trouxe alívio à economia brasileira após sucessivas altas no fim de 2024. Segundo a consultoria Elos Ayta, o real se valorizou 5,09% frente ao dólar neste mês, registrando seu melhor desempenho mensal desde junho de 2023, quando avançou 5,74%.
A análise, baseada na cotação Ptax do Banco Central, destaca que a recuperação do real também reflete uma reação positiva do mercado às perspectivas comerciais globais e ao arrefecimento das tensões protecionistas. Como consequência, queda seguida do dólar.
