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Setor industrial se manifesta contra aumento da taxa Selic

A nova alta da Selic para 13,25% gerou críticas de entidades industriais e sindicais, que alertam para impactos no crescimento e investimentos. A CNI e a Firjan apontam desaceleração econômica e pedem uma reforma fiscal para equilibrar as contas e incentivar a produtividade
Prédio da CNI. Nova alta na Selic gera críticas do setor industrial
CNI/Divulgação

Entidades do setor industrial criticaram a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que anunciou nesta quarta-feira (29/01) um aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic, elevando-a para 13,25% ao ano. A decisão (nova alta na Selic), tomada de forma unânime, gerou preocupações sobre seus impactos na economia, especialmente na produção industrial e nos investimentos.

Nova alta da Selic preocupa entidades do setor industrial

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou a medida (nova alta da Selic) como injustificada e criticou a postura do Banco Central por insistir na elevação dos juros como a única ferramenta para conter a inflação. Segundo a entidade, a política monetária não considerou fatores como a desaceleração econômica e o ajuste fiscal em andamento.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que o Banco Central não levou em conta os efeitos do pacote fiscal, que deve ser ampliado ao longo do ano. “As despesas federais terão um crescimento real de 2,3% em 2025, contra 4% em 2024. O impacto desse ajuste já deveria estar refletido nas decisões monetárias”, declarou.

Prejuízo a investimentos estratégicos

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) alertou que a nova alta da Selic pode reduzir a produção, mas sobretudo afastar investimentos estratégicos. Além do setor industrial, centrais sindicais também se posicionaram contra a decisão que resultou em mais um aumento na taxa de juros. Esta foi a primeira reunião do Copom sob a presidência de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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