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Empregos com carteira assinada atingem recorde em 2024

Em 2024, o número de empregos com carteira assinada atingiu 39,2 milhões, um aumento de 3,3% em relação ao ano anterior. O setor público cresceu 4,5% e a informalidade caiu para 38,6%. Empregos sem carteira também aumentaram, chegando a 14,2 milhões
Imagem de duas carteira de trabalho. Empregos com carteira assinada atingem recorde em 2024
Agência Brasil

O número de empregos com carteira assinada no setor privado alcançou um recorde de 39,2 milhões no último trimestre de 2024, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados pelo IBGE na sexta-feira (31). Esse resultado, que não inclui empregados domésticos, representa um aumento de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, ou seja, 1,3 milhão de pessoas a mais.

Adriana Beringuy, pesquisadora do IBGE, destacou que desde 2022 empregos com carteira assinada tem crescido de forma consistente. Após uma queda significativa em 2020 devido à pandemia, houve uma recuperação no final de 2021, com crescimento contínuo em 2022, 2023 e 2024, ultrapassando as perdas de 2020 e se expandindo.

Empregos sem carteira assinada

Além dos empregos com carteira assinada, o número de empregos informais também cresceu (5%). Chegou a 14,2 milhões, mantendo-se próximo ao recorde registrado no terceiro trimestre de 2024. O setor público também apresentou crescimento de 4,5% no ano, alcançando 12,8 milhões de trabalhadores. Já os trabalhadores autônomos (26 milhões) e os domésticos (5,9 milhões) mantiveram-se estáveis em comparação com o último trimestre de 2023.

Ao contrário dos empregos com carteira assinada, a taxa de informalidade caiu ligeiramente, ficando em 38,6% da população ocupada (ou 40 milhões de trabalhadores), em comparação com 38,8% no trimestre anterior e 39,1% no mesmo período de 2023.

População ocupada

A Pnad Contínua revelou que a população ocupada no Brasil cresceu 2,8% em 2024, atingindo 103 milhões de pessoas no quarto trimestre. Trata-se de um aumento de quase 20 milhões em relação à pandemia. O crescimento, sobretudo empregos com carteira assinada, foi observado em setores como indústria (3,2%), construção (5,6%) e comércio (2,8%), além de atividades de transporte, alimentação, e serviços financeiros e administrativos.

A taxa de ocupação (informais e empregos com carteira assinada) chegou a 58,7%, 1,1 ponto percentual acima de 2023. A taxa de desemprego caiu para 6,2%, e a população subutilizada foi de 17,8 milhões, a menor desde 2015. A população desalentada diminuiu 12,3% em comparação com o final de 2023.

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