Os principais índices de ações de Nova York encerraram o pregão desta quinta-feira em queda, revertendo os ganhos registrados mais cedo. O movimento ocorreu depois que a Casa Branca confirmou a aplicação de tarifas de 25% sobre o Canadá e o México e de 10% sobre a China. Embora o mercado já considerasse essa possibilidade, havia dúvidas sobre a concretização das ameaças feitas anteriormente pelo governo norte-americano.
Antes do anúncio, os investidores estavam focados na temporada de balanços corporativos, o que impulsionou os mercados. No entanto, a decisão sobre as tarifas alterou o sentimento dos agentes financeiros, levando a uma reavaliação dos riscos no cenário econômico global.
Queda nos principais índices de Nova York
O Dow Jones registrou queda de 0,75%, fechando aos 44.544,66 pontos. O S&P 500 caiu 0,50%, encerrando o dia em 6.040,53 pontos, enquanto o Nasdaq teve baixa de 0,28%, alcançando 19.627,44 pontos.
Na semana, o desempenho foi misto: enquanto o Dow Jones avançou 0,27%, o S&P 500 e o Nasdaq registraram perdas acumuladas de 1% e 1,64%, respectivamente.
Setores e ações mais impactados
A maioria dos setores do S&P 500 terminou no vermelho, com destaque para o segmento de energia, que caiu 2,74%. Apenas os setores de comunicação e consumo discricionário conseguiram fechar com saldo positivo.
Entre as ações individuais, a Apple, que inicialmente operava em alta após divulgar seus resultados financeiros, encerrou o dia com queda de 0,67%. Já a Nvidia registrou recuo de 3,67%, com investidores atentos a uma reunião entre seu CEO, Jensen Huang, e o ex-presidente Donald Trump.
Mercado atento às próximas movimentações
A imposição das tarifas reacendeu preocupações sobre seus efeitos no comércio global e na inflação, levando investidores a acompanharem possíveis retaliações e ajustes estratégicos das empresas afetadas.
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Com a volatilidade em alta, o mercado agora monitora os próximos desdobramentos da política comercial dos EUA e suas implicações para a economia mundial.