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A crise financeira da Boeing já dura seis anos: o que deu errado?

Com atrasos na produção e greves, a crise financeira da Boeing se agrava, enquanto a empresa busca formas de retomar o crescimento. Saiba mais!
A crise financeira da Boeing expõe problemas na produção e já acumula bilhões em perdas, mas o mercado ainda vê sinais de recuperação.
A Boeing enfrenta uma crise financeira que parece está longe do fim. (Imagem: divulgação/Boeing)

A Boeing vive um momento delicado, marcado por desafios operacionais e uma crise financeira que parecem longe do fim. A fabricante de aviões, que já acumula uma sequência de prejuízos desde 2019, acrescenta mais um capítulo a essa história.

O que está por trás da crise financeira da Boeing?

Diversos fatores contribuíram para o desempenho negativo da empresa. Uma greve de sete semanas de mecânicos interrompeu a produção do 737 Max, seu modelo mais vendido. Além disso, atrasos em programas da divisão de defesa e problemas recorrentes nas linhas de montagem do 737 Max e do 787 agravaram a situação.

A crise financeira da Boeing já dura seis anos, iniciada após a paralisação do 737 Max em 2019, provocada por dois acidentes fatais. Desde então, as perdas acumuladas ultrapassam US$ 35 bilhões, colocando a empresa em uma posição desconfortável no mercado.

Vídeo do canal Conhecimento Global no YouTube.

Como a Boeing se compara a outras gigantes do setor?

Mesmo com o prejuízo crescente, a Boeing não lidera o ranking das maiores perdas da história. A American International Group, por exemplo, perdeu US$ 162 bilhões durante a crise financeira de 2008 e 2009. Já a General Motors acumulou US$ 130 bilhões em perdas antes de entrar com pedido de falência em 2009.

No entanto, a Boeing é a empresa do S&P 500 que mais perdeu dinheiro em seis anos consecutivos desde 1999, superando companhias como a TXU, fornecedora de eletricidade do Texas, que declarou falência após acumular US$ 28,8 bilhões em prejuízos.

O impacto da crise financeira da Boeing no futuro da empresa

Apesar do momento delicado com essa crise financeira, investidores institucionais mantêm a confiança na capacidade de recuperação da Boeing. Atualmente, a empresa tem 5.595 pedidos de aviões, o que pode significar bilhões de dólares em receita se o novo CEO, Kelly Ortberg, normalizar a produção.

Para reforçar suas finanças, a Boeing arrecadou US$ 24 bilhões no final do ano passado, por meio da emissão de ações e dívidas conversíveis. No entanto, o CFO Brian West da Boeing afirmou que a expectativa é de fluxo de caixa negativo durante todo o ano de 2025, sinalizando que o caminho para a recuperação ainda será longo.

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