O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (4) em queda de 0,65%, atingindo 125.147,42 pontos. Este é o segundo dia consecutivo de perdas do principal índice da bolsa brasileira, influenciado negativamente pelo desempenho das ações da Petrobras. Apesar disso, o movimento foi parcialmente compensado pela recuperação das bolsas de Nova York, que se recuperaram após a queda do dia anterior.
Por que o Ibovespa caiu novamente?
O mercado doméstico reagiu à divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Na semana passada, o Copom elevou a taxa básica de juros para 13,25% ao ano e sinalizou uma nova alta de 1 ponto percentual na próxima reunião, prevista para março. A ata foi considerada mais rígida do que o comunicado da decisão, gerando cautela entre os investidores.
Petrobras lidera perdas no Ibovespa
As ações da Petrobras (PETR4; PETR3) foram as mais negociadas do dia, mas também lideraram as perdas, caindo mais de 1%. O resultado veio após a divulgação do relatório de produção e vendas do quarto trimestre de 2024, que funciona como uma prévia dos resultados financeiros da empresa.
A produção própria de óleo e gás natural da Petrobras no quarto trimestre somou 2,628 milhões de barris por dia, o que representa uma queda de 10,5% em relação ao mesmo período de 2023 e de 3,4% na comparação com o terceiro trimestre. Já as vendas totais de petróleo, gás e combustíveis recuaram 3,1% em 2024, fechando o ano com 2,914 milhões de barris por dia.
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Dólar registra maior sequência de quedas desde o Plano Real
O dólar à vista caiu 1,75% e fechou cotado a R$ 5,7724. Essa foi a maior sequência de quedas da moeda desde a criação do Plano Real. A desvalorização do dólar prejudicou empresas exportadoras, como Suzano (SUZB3), Klabin (KLBN11), BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3), que ficaram entre as maiores quedas do dia no Ibovespa.
Braskem lidera ganhos no Ibovespa após relatório positivo da Fitch
Na contramão do mercado, a Braskem (BRKM5) foi o destaque positivo do dia. As ações da companhia subiram após a Fitch Ratings divulgar um relatório apontando que o aumento de R$ 1,3 bilhão nas provisões relacionadas ao evento geológico em Alagoas não deve afetar negativamente os indicadores financeiros da empresa, como a liquidez e o fluxo de caixa livre.









