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Ibovespa cai com pressões externas e recuo de bancos

O Ibovespa recuou 1,69%, impactado pela desvalorização de bancos e Petrobras. Inflação nos EUA e política monetária seguem no radar do mercado.
O Ibovespa recuou 1,69%, impactado pela desvalorização de bancos e Petrobras. Inflação nos EUA e política monetária seguem no radar do mercado.
(Imagem: divulgação/Ibovespa)

O Ibovespa perdeu força e encerrou a sessão desta terça-feira (11) em queda, refletindo um cenário externo mais adverso e pressões internas. O índice acompanhou a retração do petróleo, diante da possibilidade de um cessar-fogo na guerra da Ucrânia, e reagiu à desvalorização das ações de bancos. Além disso, dados mais fortes de inflação nos Estados Unidos reforçaram preocupações sobre a política monetária americana.

O principal indicador da bolsa brasileira recuou 1,69%, fechando em 124.380,21 pontos. No mercado cambial, o dólar à vista (USBRL) terminou o dia cotado a R$ 5,7631, com leve variação negativa de 0,08%.

O que preocupa os investidores?

No Brasil, investidores monitoraram as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo. Lula afirmou que Galípolo irá “consertar” a taxa de juros do país e destacou que é necessário dar tempo para isso. Já o chefe do BC indicou que pretende avaliar com cautela os dados econômicos antes de definir os próximos passos da política monetária.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central do Brasil elevou a taxa básica de juros para 13,25%, mantendo a sinalização de uma nova alta de um ponto percentual na próxima decisão, em março.

Quem subiu e quem caiu no Ibovespa

Entre as ações que se destacaram no pregão, os papéis do Carrefour Brasil (CRFB3), conhecido pelo Atacadão, lideraram os ganhos do Ibovespa. O movimento segue a reação do mercado à proposta do controlador francês Carrefour S.A. de converter a operação brasileira em uma subsidiária integral, retirando a empresa da B3.

Outro destaque positivo foi a TIM (TIMS3), que avançou pelo segundo dia consecutivo. A valorização ocorreu após o anúncio do programa de recompra de ações ordinárias, um dia depois da divulgação dos resultados financeiros do quarto trimestre de 2024.

Por outro lado, o setor bancário puxou o Ibovespa para baixo. As ações do Bradesco (BBDC4) caíram 4,56%, sendo as mais negociadas na sessão. O movimento ocorreu após o Goldman Sachs rebaixar a recomendação dos papéis de compra para venda.

Além disso, Petrobras (PETR4; PETR3) seguiu o movimento de queda do petróleo e fechou no vermelho, assim como Vale (VALE3), que também registrou desvalorização. Na ponta negativa, Automob (AMOB3) e Hapvida (HAPV3) figuraram entre as maiores quedas do dia.

Perspectivas para os próximos dias

Os investidores seguem atentos ao cenário externo, especialmente à inflação nos Estados Unidos, que pode influenciar as decisões do Federal Reserve sobre os juros. No Brasil, as sinalizações do Banco Central e o desempenho das ações dos bancos devem continuar no radar do mercado.

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