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Lucro do Nubank dispara, mas ações afundam – entenda o motivo

Mesmo com lucro 87% maior, ações do Nubank recuam. Investidores reagem à receita abaixo das previsões e margem inferior às expectativas.
Nubank é condenado a indenizar ex-funcionário por campanha que simulava nudez; Justiça reconhece constrangimento e violações trabalhistas.
(Imagem: divulgação/Nubank)

As ações do Nubank (BDR: ROXO34) operavam em forte queda nesta sexta-feira (21), mesmo após o banco digital divulgar um aumento de 87% no lucro líquido ajustado no quarto trimestre de 2024, totalizando US$ 610 milhões. O mercado, no entanto, reagiu à receita abaixo das projeções e à margem inferior às expectativas.

O que motivou a queda das ações do Nubank?

O faturamento do Nubank, desconsiderando variações cambiais, chegou a US$ 2,99 bilhões no período, uma alta de 50%. No entanto, o resultado ficou abaixo da estimativa média dos analistas, que projetavam US$ 3,29 bilhões.

Outro ponto de atenção foi a receita financeira líquida de juros (NII), que somou US$ 1,7 bilhão, enquanto o Goldman Sachs e o JPMorgan esperavam US$ 1,8 bilhão. Esses números pesaram na reação do mercado.

Por volta das 11h50 (horário de Brasília), as ações da Nubank recuavam 14,47%, sendo negociadas a US$ 11,41 na bolsa americana.

Analistas ainda veem potencial de crescimento

Mesmo com a queda dos papéis, especialistas do Goldman Sachs destacaram que a expansão da carteira de crédito do Nubank segue forte e que a qualidade dos ativos apresenta sinais positivos. Além disso, a empresa continua a operar com elevada alavancagem operacional.

Embora esperem um impacto negativo no curto prazo, os analistas liderados por Tito Labarta mantiveram a recomendação de compra para as ações da Nubank, com preço-alvo de US$ 17.

O JPMorgan, por sua vez, avaliou que o desempenho trimestral do Nubank foi abaixo da expectativa. Contudo, não alterou a perspectiva positiva para o longo prazo.

“Projetávamos um lucro líquido ajustado de US$ 2,55 bilhões para 2025, enquanto o consenso estava 10% acima desse número. Agora, vemos uma convergência para nossas estimativas”, apontaram os analistas em relatório.

O JPMorgan segue com recomendação neutra para os papéis, com preço-alvo de US$ 15.

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