A Justiça decretou a falência da Teka, uma das principais empresas têxteis do Brasil. A decisão, no entanto, permite a continuidade provisória das atividades, garantindo empregos e o funcionamento das fábricas.
O que levou à falência da Teka?
O juiz Uziel Nunes de Oliveira, da Vara Regional de Falências, Recuperação Judicial e Extrajudicial de Jaraguá do Sul, atendeu a um pedido da própria administração judicial da Teka. A empresa, que está em recuperação judicial desde 2012, solicitou a medida para manter as operações e preservar empregos.
Com fábricas em Blumenau (SC) e Artur Nogueira (SP), a companhia emprega cerca de 2 mil pessoas. Segundo a Teka, a decisão de falência com continuidade operacional busca assegurar o atendimento a clientes e fornecedores, mantendo a produção ativa.
Vídeo do canal Balanço Geral Blumenau no YouTube.
Próximos passos para a empresa têxtil
A direção da Teka convocou uma coletiva de imprensa para esclarecer os desdobramentos da decisão judicial sobre a falência. A expectativa é que sejam detalhadas as condições para a continuidade provisória das operações e o impacto da falência nos planos da empresa.
A marca, com mais de um século de história no setor têxtil, enfrenta um dos momentos mais críticos de sua trajetória. Ainda não há definição sobre o futuro da companhia, mas a manutenção das atividades pode ser um caminho para a reestruturação do negócio.
A trajetória da Teka
Fundada em 1926, a Teka enfrentou desafios desde os primeiros anos de operação. Apenas um ano após sua criação, uma enchente atingiu parte da fábrica. Em 1968, a empresa firmou contrato para exportação à África do Sul, expandindo sua atuação para o mercado internacional. Anos depois, enfrentou mais uma inundação.
Nos anos de 2019 e 2020, a empresa foi eleita a melhor fornecedora de enxovais de cama e banho do Brasil.