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Aumento da conta de luz é evitado pelo governo em novo decreto

O governo federal evitou um aumento de 6% na conta de luz no Sul, Sudeste e Centro-Oeste ao usar uma reserva técnica para cobrir um déficit de US$ 121 milhões da Usina de Itaipu.
Governo Lula publica decreto para impedir aumento na conta de luz.
Governo Lula publica decreto para impedir aumento na conta de luz. Imagem: Canva

O governo federal publicou nesta quarta-feira (5) um decreto para impedir o aumento da conta de luz em regiões do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida evita que os consumidores arquem com um reajuste de 6%, que cobriria um déficit de US$ 121 milhões nas operações da Usina de Itaipu. Em vez disso, o governo usará uma reserva técnica financeira para equilibrar as contas e impedir repasses aos consumidores. Dessa maneira, o aumento da conta de luz deixa de impactar diretamente milhões de brasileiros.

Como o governo evitou o aumento da conta de luz?

O aumento da conta de luz estava previsto para cobrir a diferença nos custos operacionais da Usina de Itaipu. No entanto, com a publicação do decreto, o governo decidiu usar o bônus de Itaipu para equilibrar as despesas. Esse fundo resulta do saldo positivo da comercialização de energia da usina e, normalmente, reduz as tarifas de consumidores que utilizam até 350 quilowatts-hora (kWh) por mês. Dessa forma, o impacto negativo do aumento da conta de luz foi neutralizado.

Com essa decisão, os brasileiros não precisarão pagar um valor adicional em suas faturas de energia elétrica. Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revisará os valores tarifários para garantir a manutenção das tarifas atuais. Dessa forma, o impacto financeiro será minimizado, proporcionando maior previsibilidade para os consumidores e evitando um novo aumento da conta de luz.

O que causou o rombo de US$ 121 milhões?

A Usina de Itaipu, operada conjuntamente pelo Brasil e Paraguai, define anualmente o valor da tarifa de energia. Esse cálculo cobre custos como:

  • Administração, operação e manutenção da usina;
  • Repasses em royalties e participações governamentais pelo uso da água;
  • Cobranças referentes à energia cedida pelo Paraguai ao Brasil.

No ano passado, Brasil e Paraguai fecharam um acordo que reduziu a tarifa brasileira para US$ 16,71 por kW/mês, enquanto o Paraguai passou a pagar US$ 19,28 por kW/mês. Essa decisão buscou minimizar o impacto na conta de luz dos brasileiros. No entanto, o país precisou utilizar mais recursos do que o esperado para compensar essa diferença, gerando o déficit de US$ 121 milhões. Esse cenário poderia resultar no aumento da conta de luz caso o governo não interviesse.

O impacto do decreto no consumidor

A publicação do decreto impede que o aumento da conta de luz seja repassado aos consumidores, garantindo que os preços da energia elétrica permaneçam estáveis. Caso essa medida não fosse adotada, os clientes das regiões afetadas enfrentariam um aumento significativo já nos próximos meses. Portanto, essa intervenção protege milhões de consumidores do impacto de um reajuste inesperado.

Além disso, a Aneel manterá uma análise contínua sobre os custos da usina e os impactos financeiros da decisão. O governo pretende que a reserva técnica cubra o déficit até o final do ano, prevenindo novos reajustes inesperados. Dessa maneira, os consumidores poderão planejar melhor suas despesas e evitar impactos financeiros imprevistos. Assim, o risco de um novo aumento da conta de luz se torna menor.

Com essa ação, o governo reforça seu compromisso em reduzir custos para os consumidores e manter a energia elétrica acessível. No entanto, especialistas recomendam que a população continue acompanhando as tarifas de energia nos próximos meses para entender possíveis alterações no cenário econômico. Portanto, é essencial que os consumidores fiquem atentos a possíveis ajustes no setor elétrico para evitar surpresas com o aumento da conta de luz.

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