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PIB per capita da Guiana dispara e supera outros países da América Latina

A imagem mostra a bandeira da Guiana e ao fundo, o céu para representar o PIB per capita da Guiana.
PIB per capita da Guiana dispara e é o maior da América Latina. Foto: Canva.

A Guiana se consolidou como o país com o maior PIB per capita da Guiana na América Latina, ultrapassando economias tradicionais como Chile, Argentina e Brasil. Com um PIB per capita estimado em US$28,9 mil, o pequeno país sul-americano se beneficia da exploração petrolífera na margem equatorial. Em contrapartida, o Brasil, mesmo sendo a maior economia do Hemisfério Sul, ocupa a 9ª colocação no ranking, com um PIB per capita de aproximadamente US$10,3 mil.

Expansão econômica impulsionada pelo petróleo

O crescimento econômico acelerado da Guiana se deve, principalmente, à exploração de reservas petrolíferas descobertas em 2015. A multinacional ExxonMobil lidera os investimentos no setor, garantindo um aumento significativo na produção e exportação de petróleo. Esse boom econômico transformou a Guiana em uma das economias de mais rápido crescimento no mundo, elevando o PIB per capita da Guiana e impulsionando setores como infraestrutura e serviços.

Brasil e os desafios da margem equatorial

Diferentemente da Guiana, o Brasil enfrenta entraves regulatórios para a exploração de petróleo na margem equatorial. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem mantido uma posição cautelosa, restringindo estudos e perfurações na região que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. Especialistas apontam que essa é uma oportunidade econômica que poderia alavancar o PIB per capita brasileiro e fortalecer o setor energético nacional.

Veja mais detalhes do PIB da Guiana:

Disparidade econômica na América Latina

A ascensão da Guiana reflete as mudanças na dinâmica econômica da América Latina. Enquanto países tradicionalmente fortes enfrentam desafios estruturais, a Guiana se destaca pelo crescimento impulsionado pelo setor petrolífero. O Brasil, apesar de sua economia diversificada, segue com um PIB per capita inferior ao de nações como Panamá, Chile e Uruguai, reforçando a necessidade de políticas públicas que promovam maior eficiência econômica.

Perspectivas para o futuro

Analistas apontam que a Guiana deve manter sua liderança no ranking por mais alguns anos, dado o crescimento sustentado pela produção de petróleo. No entanto, o desafio está na diversificação da economia para evitar a chamada “doença holandesa”, um fenômeno em que o setor de commodities se torna dominante e enfraquece outras indústrias. Já o Brasil, ao buscar soluções para explorar seu potencial energético, pode melhorar seu PIB per capita e reduzir a distância em relação a economias emergentes.

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