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Desemprego cresce pelo 3º mês, mas mantém menor nível em 10 anos

O desemprego cresce pelo terceiro mês seguido, atingindo 6,8% no trimestre até fevereiro. Apesar disso, a taxa é a menor para o período desde 2014. O fechamento de 1,2 milhão de vagas elevou o número de inativos e desalentados, mas a longo prazo, há sinais de recuperação.
O desemprego cresce pelo terceiro mês seguido.
Apesar do aumento, a taxa de desemprego é a menor desde 2014. (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O desemprego cresce pelo terceiro mês consecutivo no Brasil. Ainda assim, a taxa registrada no trimestre até fevereiro é a menor para esse período desde 2014. Segundo o IBGE, a taxa de desocupados alcançou 6,8%, enquanto no ano passado era de 7,8%. Esses números demonstram uma melhora no cenário anual, apesar do aumento recente.

Desemprego cresce e fecha 1,2 milhão de vagas

No trimestre, o desemprego cresce e elimina 1,240 milhão de postos de trabalho, impactando diversas áreas do mercado. Apesar disso, o Brasil soma 102,662 milhões de trabalhadores ocupados, um número expressivo. Em comparação anual, o número de ocupados aumentou em 2,413 milhões, indicando que, mesmo com oscilações trimestrais, há avanços no emprego.

Na análise abaixo, portanto, entenda com mais detalhes os novos dados do IBGE e o que eles indicam para o mercado de trabalho nos próximos meses:

Número de inativos aumenta

O desemprego cresce e impacta a população inativa, que chegou a 66,918 milhões de pessoas. Entretanto, esse valor representa um aumento de 902 mil inativos em três meses, refletindo desafios econômicos e estruturais. No comparativo anual, houve um crescimento de 105 mil inativos, reforçando a importância de políticas de reinserção no mercado.

Desemprego cresce e número de desalentados sobe

Com o desemprego cresce também o desalento. O Brasil registrou 3,236 milhões de pessoas nessa situação em fevereiro, um aumento de 6,9% em relação ao trimestre anterior. Contudo, em um ano, 435 mil pessoas saíram dessa condição, representando uma queda de 11,8%. Esse dado sugere que, a longo prazo, há uma recuperação gradual.

Desemprego cresce, mas subocupados por horas diminuem

Embora o desemprego cresce, a taxa de subocupados por insuficiência de horas caiu de 4,9% para 4,4%, demonstrando mudanças no perfil do mercado. Atualmente, 4,543 milhões de trabalhadores estão nessa situação, o que indica um leve alívio para essa parcela da população. Houve uma redução de 557 mil pessoas nesse grupo no trimestre, o que mostra ajustes na oferta de empregos.

Mercado segue resiliente em 2025

Mesmo que o desemprego cresce pelo terceiro mês, o mercado de trabalho mostra resiliência e capacidade de recuperação. Em um ano, 1,063 milhão de brasileiros deixaram a desocupação, uma conquista relevante. O Brasil, portanto, segue com a menor taxa de desemprego para esse período nos últimos 10 anos, mostrando que, apesar dos desafios, o cenário segue positivo para o futuro.

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