As tarifas de importação sobre o petróleo russo viram centro das atenções globais após declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O líder norte-americano afirmou que poderá aplicar tarifas entre 25% e 50% sobre o petróleo russo, caso o presidente Vladimir Putin não chegue a um acordo sobre o fim da guerra na Ucrânia.
A declaração foi feita em entrevista à NBC, na qual Trump expressou descontentamento com as recentes falas de Putin sobre Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia. Ele classificou os comentários como “fora de direção” e disse que novas sanções econômicas contra a Rússia estão em estudo.
Segundo o republicano, a taxação severa sobre as importações de petróleo visa pressionar Moscou a cooperar com um plano de paz. As tarifas de importação, utilizadas como ferramenta de política comercial e geopolítica energética, se somam a outras medidas econômicas adotadas durante o atual mandato.
Veja no vídeo abaixo mais detalhes sobre as ameaças de Trump:
Além de tarifas de importação sobre petróleo russo, pressão também sobre Irã e outras nações
Além da Rússia, onde Trumpa ameaça tarifas de importação sobre petróleo russo, o presidente ameaçou o Irã com bombardeios e sanções internacionais, caso não haja avanço nas negociações sobre o programa nuclear. O presidente ainda sinalizou a possibilidade de ampliar a política de tarifas recíprocas sobre países que considera desfavoráveis ao comércio com os EUA.
Entre os setores mais visados estão commodities energéticas e industriais, como aço, alumínio e veículos. Também há expectativa sobre novas tarifas que podem atingir a União Europeia.
Especialistas alertam que tais medidas podem elevar o preço do petróleo globalmente e influenciar o comportamento da OPEP, além de afetar o mercado de commodities e os níveis de risco geopolítico.
A escalada tarifária eleva as incertezas sobre a recuperação econômica e reforça os debates sobre os rumos da diplomacia internacional e da política comercial dos EUA.