A Caixa Econômica Federal fechou um acordo de R$ 50 milhões com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para recuperar áreas degradadas. Os recursos são provenientes do Fundo Socioambiental do banco, abastecido por multas aplicadas a infratores ambientais. A iniciativa está alinhada com princípios de sustentabilidade ambiental e responsabilidade socioambiental corporativa.
O compromisso também envolve o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), fortalecendo políticas voltadas para a sustentabilidade e a proteção climática. A parceria visa implementar projetos que mitiguem impactos ambientais e impulsionem a economia verde no Brasil.
Parceria para fortalecimento de políticas ambientais
Em colaboração com o MMA, a Caixa estabeleceu diretrizes para estruturar projetos ambientais de longo prazo. Além disso, o convênio inclui conservação da biodiversidade, restauração de ecossistemas naturais e apoio a comunidades tradicionais. O financiamento contribuirá para gestão de riscos ambientais e compliance ambiental, garantindo maior segurança nos investimentos sustentáveis.
Dessa forma, a iniciativa também contempla gestão de resíduos sólidos, promoção da economia circular e estratégias para mitigação e adaptação climática. Há forte foco na educação ambiental e no combate ao desmatamento.
Com essa medida, a Caixa reforça seu compromisso com a sustentabilidade. No entanto, o banco assegura que os recursos do Fundo Socioambiental serão aplicados de forma eficaz na restauração ecológica e no desenvolvimento socioambiental.
Edital para acesso aos recursos da Caixa
O ministro do MDA, Paulo Teixeira, anunciou que um edital será publicado até 30 de abril. Cooperativas e associações de produtores rurais poderão solicitar os recursos da Caixa. Os projetos selecionados também contarão com assistência técnica especializada.
Os estados beneficiados incluem Mato Grosso, Pará, Maranhão, Acre e Rondônia. O programa busca recuperar terras degradadas, incentivar a bioeconomia e fomentar a preservação ambiental. A iniciativa também impulsiona o mercado de carbono, contribuindo para a redução de emissões de gases poluentes.
