O Bitcoin tenta se estabilizar nesta sexta-feira (4), sendo negociado próximo de US$ 82 mil, após uma semana marcada por perdas no mercado de criptomoedas. A principal cotação do Bitcoin acumula queda de 2,6% nos últimos sete dias, em meio a uma onda global de aversão ao risco.
As novas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos e a resposta da China impactaram fortemente os ativos digitais e ações globais. A alta volatilidade do Bitcoin aumentou o número de liquidações, com mais de US$ 573 milhões sendo liquidados nas últimas 24 horas, segundo dados da CoinGlass.
A análise técnica aponta para forte resistência em US$ 80 mil. Caso esse patamar seja perdido, o preço pode recuar para a faixa de US$ 64 mil a US$ 65 mil. Essa leitura é baseada em dados de análise técnica do Bitcoin e mapeamento de liquidez do Bitcoin.
Veja mais detalhes sobre a queda do Bitcoin:
Queda de bitcoin e outras criptos se intensifica
A pressão do tarifaço tem efeito negativo nas expectativas macro. No entanto, o Bitcoin se mostra resiliente frente à queda do S&P 500, que perdeu mais de 4% no último pregão. Isso demonstra que o investimento em Bitcoin continua sendo considerado por traders como uma proteção diante de cenários incertos.
Entre as criptos com maior queda, destaca-se a Solana (SOL), com recuo de 13%. A capitalização de mercado do Bitcoin também recuou, refletindo o enfraquecimento momentâneo da confiança no ativo.
O foco dos investidores agora se volta para o payroll nos EUA. Um dado fraco pode incentivar cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), influenciando positivamente a recuperação do criptoativo.
Acompanhar as tendências do mercado cripto, como o halving do Bitcoin, o avanço de criptomoedas emergentes e a discussão sobre a regulamentação de criptomoedas no Brasil, será crucial para quem busca aproveitar as oportunidades do setor nos próximos meses.









