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Guerra comercial derruba bolsas na Ásia e na Europa

Guerra comercial entre EUA e China gera pânico nos mercados financeiros globais. Bolsas da Ásia e Europa registram quedas históricas, com destaque para o índice Nikkei 225 e o Hang Seng. A retaliação chinesa acirra a crise global.
A imagem mostra um gráfico caindo para representar a queda das bolsas na guerra comercial.
Guerra comercial derruba bolsas na Ásia e na Europa. Foto: Canva.

Guerra comercial entre Estados Unidos e China desencadeou um colapso nos principais mercados financeiros globais nesta segunda-feira (7). A tensão elevou a aversão ao risco entre investidores, afetando ações, commodities e moedas. Analistas apontam que o cenário pode ter efeitos prolongados na economia global.

Na Ásia, o Índice Nikkei 225 do Japão caiu 7,9%, com a Sony despencando mais de 10%. Em Hong Kong, o Índice Hang Seng desabou 13%, registrando o pior desempenho desde 1997. A China continental também sentiu os impactos: o Shanghai Composite caiu 7,3%, enquanto o índice CSI300 perdeu cerca de 7%.

Já na Europa, o Índice DAX da Alemanha recuou 9%, e o FTSE de Londres teve queda de 5%. O tombo generalizado é resultado da tarifa de importação de 34% imposta pelos EUA sobre produtos chineses, atingindo setores estratégicos como semicondutores e veículos elétricos, desencadeando retaliação comercial por parte da China.

Veja mais detalhes sobre as quedas na bolsa por causa da guerra comercial:

Tensão global e liquidação de ativos após guerra comercial

Nos EUA, os futuros de ações derreteram, antecipando perdas após um final de semana turbulento. Estima-se que mais de R$ 27 trilhões foram perdidos nos mercados globais nos últimos dias. A volatilidade do mercado tem levado investidores a vender inclusive ativos de proteção como o ouro, que caiu mais de 4%.

A guerra tarifária também atingiu o setor de energia. O petróleo Brent caiu 2,4%, e o WTI dos EUA perdeu 2,5%. Taiwan, Coreia do Sul e Austrália também reportaram quedas expressivas em seus principais índices. O temor de uma possível recessão econômica afeta o sentimento do mercado.

Apesar das críticas, Trump afirmou que “os EUA ficaram mais fortes” e está disposto a negociar novos acordos comerciais bilaterais com a China, desde que o superávit comercial seja resolvido. As falas indicam um cenário de crescente protecionismo global, que pode afetar o desempenho corporativo e pressionar investidores institucionais a reavaliar suas estratégias durante a guerra comercial.

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