Líderes empresariais e bilionários estão criticando abertamente a guerra comercial de Trump, alertando para riscos crescentes à economia global. De fato, a escalada da guerra comercial EUA-China reacende temores sobre a estabilidade econômica, afetando diretamente o mercado financeiro global e pressionando os preços nos principais mercados.
Efeitos da guerra comercial de Trump nos investimentos e mercados
Bill Ackman, que apoiou Trump em 2024, comparou as tarifas de importação de Trump a uma “guerra nuclear econômica”. Desde então, a política comercial dos EUA impõe tarifas de até 34% sobre produtos chineses, o que aumenta a tensão. Como resultado, há expectativa de uma retaliação comercial da China. Os efeitos já são sentidos nas bolsas de valores em tempos de guerra comercial.
Além disso, empresas estão adiando seus investimentos internacionais, enquanto cresce o receio de uma recessão econômica mundial. Por isso, Ackman propôs uma trégua de 90 dias para renegociar acordos comerciais internacionais, afirmando que a reputação dos EUA está em risco.
Críticas globais à guerra comercial de Trump ganham força
Outros bilionários também se manifestaram sobre a guerra comercial de Trump. Por exemplo, Jamie Dimon, do JPMorgan, alertou que as tarifas podem aumentar a inflação e enfraquecer a economia. Ainda segundo ele, há risco de desaceleração global, o que afeta diretamente o impacto das tarifas no mercado financeiro.
Da mesma forma, Stanley Druckenmiller e Ken Fisher criticaram a política. Eles defendem mais cautela na formulação das regras e destacam a importância da análise de risco em investimentos internacionais.
Consequências para o Brasil e o cenário futuro
Enquanto isso, o setor exportador brasileiro acompanha com atenção. Dependendo dos próximos passos, o país pode ser favorecido ou prejudicado. Nesse cenário, investidores têm buscado estratégias de hedge contra tarifas comerciais para proteger ativos.
Por fim, especialistas avaliam as perspectivas econômicas pós-guerra comercial, considerando como a economia global e políticas protecionistas devem moldar o futuro.