Os Estados Unidos confirmaram novas tarifas dos EUA contra a China, que agora somam 104%. A medida entra em vigor às 3h01 desta quarta-feira (9), no horário de Brasília, e amplia a guerra comercial EUA-China, acirrando tensões no comércio internacional.
A nova tarifa de 50% anunciada por Donald Trump se soma à taxa base de 34%, e uma sobretaxa de 84% será aplicada sobre todas as importações chinesas. Com isso, todos os produtos do país asiático enfrentarão tarifas de importação mínimas de 104%.
Escalada das tarifas dos EUA contra a China intensifica a crise comercial
A escalada da disputa tarifária ocorre após a China manter sua retaliação comercial contra os EUA. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou que o governo americano manterá sua posição firme. Por isso, esse movimento é parte da política comercial dos EUA, que vem impondo barreiras a parceiros como China, Brasil e União Europeia.
A retaliação chinesa, com tarifas de 34% sobre produtos americanos, motivou a resposta agressiva de Trump. Como resultado, o impacto econômico da medida preocupa analistas, que observam como ela pode influenciar as relações econômicas internacionais e alterar o fluxo de investimentos estrangeiros diretos (IED).
Disputa tarifária entre China e EUA gera impacto econômico global
No Brasil, o dólar atingiu R$ 6 e o Ibovespa recuou. Além disso, a proximidade comercial com a China torna o país mais sensível às variações da balança comercial global. O enfraquecimento das exportações chinesas tende a afetar parceiros como o Brasil, especialmente nos setores de mineração e agricultura, ligados ao mercado de commodities.
Retaliação comercial e nova política comercial dos EUA pressionam os mercados globais
Enquanto isso, bolsas da Europa e Ásia ensaiaram recuperação. O índice Nikkei subiu 6,03% em Tóquio, e o Stoxx 600 avançou 3,54%. Ainda assim, os investidores seguem atentos ao desfecho da guerra comercial EUA-China, que pode alterar acordos comerciais internacionais e influenciar as decisões no mercado de commodities e no setor de tecnologia na China.
As mudanças nas importações americanas e nas políticas tarifárias ampliam as incertezas nos mercados globais, exigindo atenção redobrada dos profissionais que monitoram as dinâmicas do comércio exterior.
Tarifas sobre importações chinesas ameaçam exportações e balança comercial
A depender das próximas decisões do governo Trump, a disputa pode se agravar, trazendo efeitos diretos para os fluxos de comércio global e o desempenho de economias emergentes como o Brasil. Além disso, a reação das exportações chinesas e o reposicionamento das cadeias produtivas são fatores que os analistas seguem monitorando de perto.