O investimento em aeroportos será intensificado até 2026, segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. O plano de investimentos aeroportuários prevê a aplicação de R$ 9,7 bilhões em 55 terminais, envolvendo recursos públicos e privados. Essa modernização de aeroportos busca atender à crescente demanda e melhorar a infraestrutura de transporte aéreo no país.
A maior parte do valor virá de concessões aeroportuárias: serão R$ 8,7 bilhões aportados por empresas privadas, com contratos reequilibrados, e R$ 1 bilhão oriundo do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). O objetivo é acelerar a entrega de melhorias estruturais com foco em aeroportos prioritários como Guarulhos (SP), Congonhas (SP) e Belém (PA).
Investimento em aeroportos e impactos no setor
A previsão de investimento em infraestrutura aeroportuária representa um avanço significativo em relação aos biênios anteriores. De 2023 a 2024, os aportes somaram R$ 6 bilhões. Já entre 2021 e 2022, foram apenas R$ 3,1 bilhões. Esse salto reflete a importância crescente do setor aeroportuário brasileiro na estratégia de desenvolvimento regional e logística nacional.
Em Congonhas, o plano de melhorias foi antecipado para o curto prazo. Serão R$ 2,6 bilhões investidos, com foco na modernização de pistas, terminais e ampliação da capacidade aeroportuária. A parceria entre governo e iniciativa privada, modelo conhecido como parcerias público-privadas (PPP), é central nessa operação.
Veja no vídeo abaixo detalhes sobre investimento em aeroporto de Pelotas:
Guarulhos, Belém e o cronograma de obras aeroportuárias
Em Guarulhos, a GRU Airport aceitou investir mais R$ 1,4 bilhão após renegociação contratual. Belém, por sua vez, receberá intervenções fundamentais antes da COP30. A CCR, operadora do terminal, antecipará obras dentro do cronograma de obras aeroportuárias definido em conjunto com o governo federal.
Os investimentos devem fortalecer o setor de aviação civil, impactar positivamente o turismo e gerar empregos. O impacto econômico dos investimentos será sentido principalmente nas regiões onde a Infraero ou empresas privadas ainda atuam.