O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma tarifa recíproca de 10%, válida por 90 dias. A medida faz parte de sua estratégia comercial e surge em meio à crescente guerra comercial EUA-China, intensificando as tensões entre as duas maiores economias do mundo.
A nova política entra em vigor de forma imediata. Ela se aplica a países que cobram tarifas elevadas sobre produtos americanos. Por isso, a tarifa de importação EUA será proporcional. Com isso, o governo visa equilibrar a balança comercial dos EUA. No caso do Brasil, a alíquota será de 10%, com exceção de aço e alumínio, que seguem com 25%.
Aumento da tarifa recíproca amplia tensão com a China
Além da tarifa recíproca de 10%, Trump elevou para 125% as taxas aplicadas sobre importações da China. Segundo ele, essa ação responde a práticas desleais e persistentes por parte de Pequim. Como resultado, o impacto das tarifas no comércio internacional pode ser significativo.
Como reação imediata, a China subiu suas tarifas em 84% e impôs novas restrições a 18 empresas americanas. Com isso, os efeitos sobre o mercado financeiro e a guerra comercial se intensificam, ao mesmo tempo em que crescem as preocupações sobre o impacto da tarifa sobre a economia global.
Efeitos sobre comércio e investimentos internacionais
As medidas adotadas refletem uma mudança na política comercial dos EUA, com foco na reciprocidade comercial. De acordo com Trump, os EUA cobrarão aproximadamente metade das tarifas que recebem, considerando também barreiras e distorções.
Consequentemente, surgem alertas sobre inflação e tarifas de importação, além de possíveis efeitos na exportação de produtos dos EUA. Por fim, a relação entre dólar e tarifas comerciais também é afetada, o que pode influenciar investimentos estrangeiros e tendências do mercado de commodities, como o preço do petróleo.
