O boicote a produtos dos EUA se intensificou após a imposição de novas tarifas de importação pelo governo Trump. Mesmo com o anúncio de uma pausa parcial nas medidas, consumidores e empresas internacionais seguem adotando ações de boicote econômico, em reação à guerra comercial deflagrada pelos EUA com seus parceiros.
Reações globais ao boicote a produtos dos EUA
Grupos europeus vêm organizando boicotes coordenados nas redes sociais. Na Alemanha, pesquisas indicam que 64% dos consumidores evitam comprar produtos americanos. Empresas como o Salling Group já sinalizam mercadorias locais com etiquetas específicas para apoiar o movimento. A estratégia é reflexo direto das tarifas sobre produtos chineses e europeus.
Empresas e consumidores lideram o boicote econômico
Na Escandinávia, companhias e cidadãos têm intensificado o boicote econômico aos produtos dos EUA. Por exemplo, a fornecedora norueguesa Haltbakk Bunkers suspendeu contratos com a Marinha americana. Enquanto isso, a Tesla viu suas vendas globais caírem 13% no primeiro trimestre. Na Europa, especificamente, a queda de 45% é atribuída à rejeição da política comercial dos EUA.
Canadá amplia medidas e fortalece o boicote comercial a produtos dos EUA
O clima anti-Trump no Canadá fortaleceu o boicote comercial aos EUA. Como resultado, campanhas como “Buy Canadian” se espalham por diversas províncias. Além disso, governos locais encerraram contratos com empresas americanas e passaram a promover produtos nacionais, reduzindo o impacto das tarifas de importação e buscando proteger o mercado interno.
Impacto das tarifas de Trump nas relações internacionais
As ações do governo Trump afetam não só o comércio americano, mas também as relações comerciais Brasil-EUA e os investimentos em comércio exterior. Aumenta o debate sobre os impostos sobre importação, o impacto das tarifas sobre o comércio e a possível desglobalização.
Acordos comerciais e economia global sob pressão
Além disso, o aumento das tarifas reforça a urgência de acordos comerciais internacionais para estabilizar a economia global. Com o câmbio oscilando e tensões comerciais em alta, cresce a preocupação com o impacto das tarifas sobre a economia brasileira e o mercado de importação Brasil.