A Petrobras está monitorando os preços dos combustíveis e pode revisar os valores em breve. A informação foi dada pela presidente da companhia, Magda Chambriard, à imprensa e afirmou, ainda, acompanhar esse movimento quinzenalmente. O último reajuste aconteceu no dia 1º de abril e novas mudanças estão sendo discutidas. Para Chambriard, a volatilidade do mercado internacional exige cautela antes de qualquer decisão.
Preço da gasolina no Brasil segue congelado
Em abril, o diesel teve uma redução de 4,6% nas refinarias, enquanto a gasolina não sofre alterações há 271 dias. Na manhã desta terça-feira, 15, o petróleo operava em torno de US$ 65 e o dólar em cerca de R$ 5,80.
Segundo a presidente, os preços praticados hoje estão sendo avaliados com atenção, e não descartou a possibilidade de uma redução ou aumento, dependendo da análise feita internamente.
Decisão sobre os preços dos combustíveis envolve análise interna da estatal
A definição dos preços dos combustíveis na Petrobras é responsabilidade da presidente da companhia, em conjunto com os diretores Fernando Melgarejo, que responde pelas áreas Financeira e de Relações com Investidores, e Claudio Schlosser, diretor de Logística, Comercialização e Mercados.
Preço do petróleo pode recuar ainda mais nos próximos meses, segundo estimativas
Vale lembrar que, desde o início do ano, o valor do petróleo no mercado internacional já registrou queda de até 17%, com possibilidade de novas baixas. De acordo com estimativas do banco norte-americano Goldman Sachs, o preço do barril do tipo Brent — utilizado como referência pela Petrobras — pode atingir a marca de US$ 40 em 2026. Atualmente, esse barril está sendo negociado por cerca de US$ 64.