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Mercado financeiro: moedas recuam e bolsa cai 0,72%

Mercado financeiro encerra o dia com queda de 0,72% no Ibovespa e recuo no dólar e euro. Destaques positivos incluem BRAV3 e BEEF3, enquanto RADL3 e CMIN3 lideram as perdas. Bitcoin avança levemente.
A imagem mostra dólares para representar o mercado financeiro
Mercado financeiro moedas recuam e bolsa cai 0,72%. Foto: Canva.

O mercado financeiro brasileiro desta quarta-feira (16) registrou oscilações relevantes, com queda das principais moedas estrangeiras e leve recuo do Ibovespa. A cautela dos investidores reflete a influência de indicadores econômicos globais, políticas fiscais e incertezas quanto à condução dos juros nos Estados Unidos.

Moedas recuam no mercado financeiro

O dólar comercial encerrou o dia com queda de 0,44%, cotado a R$5,86. O euro também caiu 0,44%, sendo negociado a R$6,67. O movimento indica maior estabilidade no mercado cambial, com fluxo de capitais mais equilibrado frente ao cenário externo.

Confira o desempenho de outras moedas e ativos:

MoedaVariação (%)Cotação (R$)
Dólar turismo-0,52%R$6,09
Euro-0,44%R$6,67
Libra esterlina-0,30%R$7,76
Peso argentino+4,96%R$0,005
Bitcoin+0,32%R$497.419,00

Ibovespa fecha em baixa após sequência de ganhos

O Ibovespa, principal índice da B3, recuou 0,72%, fechando aos 128.316,89 pontos, devolvendo parte dos ganhos acumulados nos últimos pregões. A queda foi puxada por papéis de empresas do setor farmacêutico, mineração e aviação.

Maiores altas do dia

Algumas ações se destacaram positivamente, especialmente nos setores de varejo, construção e proteína animal:

TickerEmpresaVariação (%)Cotação (R$)
BRAV3.SABR Advisory Partners+5,22%R$18,13
BEEF3.SAMinerva+4,35%R$7,20
JHSF3.SAJHSF Participações+3,45%R$4,50
MRVE3.SAMRV Engenharia+3,02%R$5,12
EXCO32.SAExco Tecnologia+2,51%R$9,38

Maiores baixas do dia

As perdas foram lideradas por empresas ligadas aos setores de saúde, mineração e seguros:

TickerEmpresaVariação (%)Cotação (R$)
RADL3.SARaia Drogasil-6,40%R$21,34
CMIN3.SACSN Mineração-3,87%R$5,72
EMBR3.SAEmbraer-3,46%R$62,41
VIVA3.SAViveo-3,39%R$19,37
IRBR3.SAIRB Brasil-2,91%R$45,65

Ações mais negociadas

Entre os papéis com maior volume de negociação, destaque para empresas do varejo, bebidas e petróleo:

TickerEmpresaVariação (%)Cotação (R$)
CRFB3.SACarrefour Brasil+1,09%R$8,38
PETR4.SAPetrobras0%R$31,00
HAPV3.SAHapvida0%R$2,21
ABEV3.SAAmbev+1,68%R$13,89
COGN3.SACogna Educação-1,28%R$2,32

Perspectivas para o mercado financeiro

O desempenho do mercado financeiro continua sendo impactado por fatores como inflação global, sinalizações de política monetária dos Estados Unidos e dados da economia chinesa. A expectativa em torno das próximas decisões de juros segue como fator de volatilidade.

Para investidores, o momento exige monitoramento contínuo, análise técnica fundamentada e diversificação estratégica, especialmente diante da instabilidade nas bolsas globais e no mercado cambial.

Principais notícias do dia no mercado financeiro:

Banco Pine ajusta valor dos juros sobre capital próprio

O Banco Pine ajustou os valores dos juros sobre capital próprio (JCP) aprovados em abril. O valor por ação passou de R$ 0,0823389 para R$ 0,0823294. O pagamento aos acionistas ocorrerá em 25 de abril de 2025. A partir de 11 de abril, os papéis passaram a ser negociados sem direito à remuneração.

Produção de minério de ferro da Vale recua 4% no 1T25

A produção de minério de ferro da Vale (VALE3) somou 67,7 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2025, com queda de 4% na comparação anual. Mesmo assim, as vendas de minério de ferro cresceram 4%, totalizando 66,1 milhões de toneladas no período, conforme relatório oficial divulgado pela companhia.

OMC Reduz Previsão de Crescimento do Comércio Global para 2025

A Organização Mundial do Comércio (OMC) anunciou uma revisão significativa de suas previsões para o crescimento do comércio global em 2025, agora prevendo uma queda de 0,2% no volume de transações. Anteriormente, a organização havia projetado um crescimento de 3% para o comércio neste ano. A alteração deve-se às novas tarifas comerciais dos Estados Unidos, que podem gerar a maior queda no comércio internacional desde a pandemia de Covid-19.

Tarifas contra China aumentam tensão do mercado

As tarifas contra China atingiram 245%, segundo a Casa Branca, sinalizando novo capítulo na guerra comercial entre as maiores economias. O documento oficial, incluído nos mais recentes documentos da Casa Branca, atribui o alto percentual às retaliações de Pequim, motivadas por uma postura mais rígida e protecionista por Washington. Você já se perguntou como isso afeta o seu bolso?

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