As fraudes no Pix registraram uma forte alta em 2024, segundo os dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil. O prejuízo com golpes financeiros no sistema de pagamentos instantâneos somou cerca de R$ 4,9 bilhões. Um crescimento de aproximadamente 70% em relação ao ano anterior.
Esse aumento alarmante ocorre mesmo com os avanços na segurança do Pix. A popularização do meio de pagamento e o volume crescente das transações financeiras têm facilitado o uso de contas de passagem e dificultado a devolução rápida. A cibersegurança bancária virou prioridade entre as instituições bancárias.
Veja no vídeo abaixo algumas dicas de como se proteger contra as fraudes no Pix:
Banco Central aponta vulnerabilidades e propõe ajustes após fraudes no pix
O relatório do Banco Central mostra que, apesar das estatísticas do Pix indicarem uma estabilidade na proporção de transações fraudulentas, o valor que é perdido é cada vez maior. Isso reforça a urgência de prevenção de fraudes no Pix, com mais tecnologia antifraude por parte das instituições bancárias.
As transações fraudulentas ocorrem, na maioria, por meio de contas alugadas ou abertas com dados roubados. O Mecanismo Especial de Devolução (MED) ainda é pouco eficaz frente à velocidade dos criminosos. Isso pressiona a responsabilidade das instituições financeiras.
Há propostas em análise para banir, por até cinco anos, usuários que facilitam fraudes — algo que busca restaurar a confiança no sistema financeiro. A pressão por regulamentação mais rígida é vista como essencial para reduzir o impacto econômico das fraudes.