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Lucro da Vale no 1T25 recua 17% e totaliza US$ 1,39 bilhão

O lucro da Vale no 1T25 caiu 17%, totalizando US$ 1,39 bilhão, abaixo das expectativas. Apesar da queda, a mineradora afirmou que o início de 2025 está alinhado aos seus objetivos, com foco na redução de custos. A receita líquida e o Ebitda também caíram, refletindo a pressão dos preços do minério de ferro, mas a gestão eficiente e o câmbio favorável ajudaram a amenizar os impactos. Descubra como a Vale enfrenta esse cenário desafiador e suas perspectivas futuras.
Mina a céu aberto com caminhão em operação representa o lucro da Vale no 1T25.
Segundo analistas, o lucro acabou pressionado pela dinâmica internacional dos preços das commodities.(Imagem: via DALL·E)

O lucro da Vale no 1T25 foi de US$ 1,39 bilhão, conforme informado pela mineradora nesta quinta-feira (24/04). Esse valor representa uma queda de 17% em relação ao mesmo período de 2024. Além disso, o resultado veio abaixo das projeções do mercado, que esperava US$ 1,59 bilhão.

Mesmo com esse desempenho, a empresa destacou que o início de 2025 está alinhado aos seus objetivos estratégicos. A redução dos custos e a estabilidade operacional foram apontadas como pontos positivos, apesar da queda nas cotações do minério.

Receita e Ebitda também refletem o lucro da Vale no 1T25

Além da queda no lucro da Vale no 1T25, outros indicadores financeiros acompanharam a tendência de retração:

  • A receita líquida somou US$ 8,11 bilhões, com recuo de 4% ano a ano;
  • O Ebitda ajustado totalizou US$ 3,11 bilhões, 9% abaixo do 1T24.

A companhia explicou que a queda de 16% nos preços internacionais do minério de ferro foi o principal fator de pressão. No entanto, destacou que o câmbio favorável e a gestão de custos ajudaram a atenuar os efeitos negativos sobre o resultado final.

Produção, vendas e custos no contexto do lucro da Vale no 1T25

No primeiro trimestre, a Vale produziu 67,7 milhões de toneladas de minério de ferro.sso significa uma queda de 4,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Por outro lado, as vendas cresceram 3,6%, atingindo 66,1 milhões de toneladas.

Esse desempenho foi possível devido ao uso de estoques. Enquanto isso, o custo caixa C1 caiu 11% e fechou o trimestre em US$ 21/t, dentro da meta anual. A redução contribuiu diretamente para proteger o lucro da Vale no 1T25, mesmo em um cenário adverso.

Gestão estratégica sustenta os resultados da Vale

Segundo o CEO Gustavo Pimenta, a empresa segue focada em eficiência e na geração de valor. Ele afirmou:

“Tivemos um início de ano consistente. Nosso desempenho reflete um esforço contínuo na gestão de custos e na melhoria do nosso portfólio.”

A estratégia também envolve revisão nos investimentos. O Capex da Vale ficou em US$ 1,2 bilhão no trimestre, o que representa uma queda de 16% frente ao 1T24.

Dívida e mercado: equilíbrio e cautela

A dívida líquida expandida da companhia cresceu 11% e atingiu US$ 18,2 bilhões. Isso ocorreu, sobretudo, por causa do pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio. Apesar disso, a Vale reforçou sua solidez financeira e manteve o foco em sustentabilidade operacional.

Analistas consideraram os números consistentes no campo operacional. Porém, observaram que o resultado financeiro, especialmente o lucro da Vale no 1T25, acabou pressionado pela dinâmica internacional dos preços das commodities.

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