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Caixa Seguridade (CXSE3) é rebaixada para neutra pelo JPMorgan

Caixa Seguridade (CXSE3) teve a recomendação rebaixada para neutra pelo JPMorgan. A decisão reflete menor potencial de valorização da ação, queda na receita com seguros e cenário de juros mais baixos. O preço-alvo foi mantido em R$ 18.
A imagem mostra o logo da Caixa para representar a Caixa Seguridade (CXSE3)
Caixa Seguridade (CXSE3) é rebaixada para neutra pelo JPMorgan. Foto: Divulgação Caixa

A Caixa Seguridade (CXSE3) teve sua recomendação alterada de “compra” para recomendação neutra pelo JPMorgan, mesmo após uma alta de 20% em 2025. Segundo os analistas do banco americano, embora a ação ainda tenha fundamentos sólidos e bom dividend yield, o atual nível de preço limita o potencial de valorização, com preço-alvo mantido em R$ 18.

A ação, classificada por alguns investidores como uma das ações defensivas do setor, perdeu parte de sua atratividade após o pico da taxa Selic ter recuado de 17% para 14,75%. Isso impactou diretamente o desempenho esperado das seguradoras. O JPMorgan também apontou a volatilidade macroeconômica e o fraco desempenho na originação de crédito consignado como fatores que restringem o crescimento de receitas com seguros de vida.

Veja no vídeo abaixo mais detalhe sobre os dividendos da Caixa Seguridade (CXSE3):

Caixa Seguridade (CXSE3): setor de seguros e impacto no mercado financeiro

Além do ambiente de juros menos agressivo, o relatório ressalta a queda na receita bruta de empresas de bancassurance. E teve um destaque negativo para o seguro prestamista. Apesar disso, o setor de seguros ainda é visto como relevante para o investidor institucional, que busca a rentabilidade e payout estável, com bom um retorno sobre patrimônio (ROE) e lucro líquido previsível.

Com base na análise fundamentalista, o JPMorgan vê melhor desempenho em outras companhias do setor, como Porto (PSSA3). Ele apresenta múltiplos mais atrativos e maior potencial de crescimento. Já entre os bancos, a preferência vai para Itaú, XP e Nubank, com maior exposição a crédito e menor dependência do ciclo de juros.

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