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Índice de Preços ao Produtor (IPP) recua novamente 0,62% em março

Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu 0,62% em março, segundo o IBGE. Alimentos puxaram a deflação, com carnes e óleos em destaque. Essa é a segunda queda consecutiva e pode influenciar decisões de política monetária no Brasil.
A imagem mostra uma mulher olhando preços em um supermercado para representar que o Índice de Preços ao Produtor (IPP) recua novamente 0,62% em março
Índice de Preços ao Produtor (IPP) recua novamente 0,62% em março. Foto: Canva

Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu 0,62% em março de 2025, marcando o segundo mês consecutivo de queda, segundo dados do IBGE IPP março. A deflação na indústria foi puxada principalmente pela queda nos preços de alimentos, com destaque para carnes bovinas congeladas.

Essa retração reforça o cenário de queda nos preços da indústria, mesmo após 12 meses seguidos de alta. O IPP acumulado em 12 meses ainda mostra elevação de 8,37%, indicando pressões inflacionárias mais moderadas na base anual.

Índice de Preços ao Produtor em março 2025: alimentos lideram variações negativas

No mês, o setor de alimentos foi o maior responsável pela inflação industrial negativa. Houve recuo de 1,35% nos preços, com destaque para:

  • Abate e fabricação de produtos de carne: -3,27%
  • Fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais: -3,91%
  • Moagem e alimentos para animais: -2,61%

Esse desempenho do IPP alimentos em março de 2025 sinaliza uma retração relevante nos custos industriais da cadeia alimentícia.

A indústria de transformação IPP também refletiu o movimento, embora com menor intensidade. Já a atividade de indústrias extrativas, com recuo de 3,61%, foi a segunda maior influência na deflação geral.

Veja mais detalhes sobre o Índice de Preços ao Produtor no vídeo abaixo:

Impacto do IPP na economia e política monetária

O IPP mede a variação de preços na porta da fábrica, sem incluir impostos ou frete. Ele influencia o comportamento da inflação ao consumidor e pode afetar decisões da política monetária. A sequência de dois meses de deflação pode ser considerada pelo Banco Central em decisões futuras.

O comportamento da variação mensal IPP e o IPP acumulado 12 meses são indicadores observados de perto pelo mercado. Analistas acompanham esses dados para avaliar o impacto do IPP na economia e sua correlação com os juros e o crédito.

Com a Taxa Selic 14,75%, o IPP negativo traz alívio parcial para o custo de produção, ainda que limitado frente ao cenário de juros elevados.

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