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Renda per capita no Brasil em 2024 bate recorde e reduz desigualdade

Renda per capita no Brasil em 2024 sobe 4,7% e atinge R$ 2.020, refletindo mercado de trabalho aquecido e programas sociais. Desigualdade cai, com o índice de Gini no menor nível da série histórica, segundo dados da PNAD Contínua.
A imagem mostra uma pessoa segurando notas de dinheiro para representar a Renda per capita no Brasil em 2024
Renda per capita no Brasil em 2024 bate recorde e reduz desigualdade. Foto: Canva

Renda per capita no Brasil em 2024 atingiu o recorde de R$ 2.020, com alta de 4,7% em relação a 2023. Segundo a PNAD Contínua 2024, divulgada pelo IBGE, o dado reflete a combinação entre mercado de trabalho aquecido e manutenção dos programas sociais e renda. O aumento contribuiu para a queda do índice de Gini Brasil 2024, que chegou a 0,506 — menor patamar da série histórica.

Desigualdade de renda no Brasil atinge mínimo histórico

O levantamento mostra avanço especialmente entre os mais pobres. A renda dos 40% mais pobres cresceu 8,52%, atingindo R$ 713 mensais. Já a renda dos 1% mais ricos teve alta de apenas 0,9%, alcançando R$ 21.767. Esse cenário levou à menor distância entre extremos da distribuição de renda.

Apesar da melhora, 108,5 milhões de pessoas ainda viviam com R$ 23,77 por dia em 2024. Entre os 5% mais pobres, a renda foi de R$ 154 mensais, ou R$ 5,13 por dia, um aumento de 17,6% sobre 2023.

Veja no vídeo abaixo mais detalhes sobre a renda per capita no Brasil em 2024:

Renda per capita no Brasil em 2024: evolução da renda per capita por região e impacto dos programas sociais

A massa de rendimento mensal chegou a R$ 438,3 bilhões em 2024, um salto de 5,4% frente a 2023. A renda por região no Brasil foi maior no Sul (R$ 2.499) e menor no Nordeste (R$ 1.319). O Distrito Federal liderou com R$ 3.276.

O IBGE aponta que o avanço na base da pirâmide se deve tanto à renda do trabalho quanto ao impacto dos programas sociais. A desigualdade social histórica recuou, como demonstrado na razão entre os 10% mais ricos e os 40% mais pobres, que caiu de 17,1 vezes (em 2018) para 13,4 vezes.

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