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Resultados 1T25 da CSN e CMIN surpreendem com operação sólida, entenda melhor

Resultados 1T25 da CSN e CMIN foram divulgados com prejuízos, mas mostraram operação sólida, crescimento em receita e distribuição de dividendos.
A imagem mostra uma mineradora para representar os Resultados 1T25 da CSN e CMIN
Resultados 1T25 da CSN e CMIN surpreendem com operação sólida. Foto: Canva

Os resultados 1T25 da CSN e CMIN foram divulgados na última quinta-feira (8), com números que chamaram atenção do mercado, apesar dos prejuízos reportados. Ambas as companhias mostraram desempenho operacional acima das projeções, contrariando expectativas negativas para o início do ano.

CSN destaca alta de receita mesmo com prejuízo líquido

No primeiro trimestre de 2025, a CSN (CSNA3) registrou um prejuízo líquido de R$ 732 milhões. Ainda assim, a empresa apresentou crescimento de 12,3% na receita líquida, totalizando R$ 10,9 bilhões. O bom desempenho foi impulsionado pelas divisões de aço e mineração, que apresentaram resiliência frente à sazonalidade típica do período.

A venda de aço somou 1,143 milhão de toneladas, alta de 5,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA ajustado consolidado ficou em R$ 2,5 bilhões, com crescimento anual de 27,6%, superando as estimativas do mercado.

Apesar disso, a companhia segue com alavancagem elevada, com índice de 3,3 vezes a dívida líquida sobre o EBITDA. Analistas alertam que o endividamento segue sendo um ponto de atenção para os próximos trimestres.

Veja mais detalhes sobre a CSN no vídeo abaixo:

Resultados 1T25 da CSN e CMIN indicam eficiência em meio à pressão cambial

Já a CSN Mineração (CMIN3) reportou um prejuízo de R$ 357 milhões no trimestre, impactado pela variação cambial sobre recursos em dólar. Mesmo assim, os resultados 1T25 da CMIN mostraram evolução operacional expressiva. A receita líquida subiu 21,7%, chegando a R$ 3,4 bilhões, enquanto o EBITDA ajustado cresceu 27% e atingiu R$ 1,4 bilhão.

Um dos destaques foi o custo caixa por tonelada (C1), que caiu para US$ 21, indicando ganhos de produtividade e melhor gestão logística. A empresa também embarcou 9,6 milhões de toneladas de minério, número recorde para um primeiro trimestre.

Dividendos surpreendem o mercado

Apesar do prejuízo contábil, a CSN Mineração aprovou a distribuição de R$ 1,3 bilhão em proventos, entre dividendos intermediários e juros sobre capital próprio. A decisão foi bem recebida por investidores, consolidando o compromisso da empresa com a remuneração dos acionistas.

As ações da CSN e da CMIN reagiram com leve queda após o anúncio dos resultados, refletindo um ajuste técnico. Analistas destacam, no entanto, que os fundamentos continuam sólidos no médio prazo.

Perspectivas para os próximos trimestres

Os resultados 1T25 da CSN e CMIN reforçam que, mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador e com pressões externas, as empresas conseguiram entregar crescimento operacional. A CSN segue focada em conter o avanço da alavancagem, enquanto a CMIN prioriza a eficiência e o controle de custos.

O mercado espera agora os dados do segundo trimestre para avaliar se a tendência de recuperação se consolida. A expectativa é de que, com o fim da sazonalidade negativa, os próximos meses tragam números ainda mais consistentes.

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