O lucro da Telefônica Brasil, dona da Vivo, alcançou R$ 1,1 bilhão entre janeiro e março, representando alta de 18,1% em relação ao mesmo período de 2024. A receita total da companhia somou R$ 14,4 bilhões, um avanço de 6,2% no comparativo anual.
O Ebitda ajustado da operadora subiu 8,1% e atingiu R$ 5,7 bilhões no trimestre. Com isso, a margem Ebitda chegou a 39,6%, ganho de 0,6 ponto percentual. Esses indicadores superaram a inflação acumulada de 5,48% no período de 12 meses encerrado em março.
Banda larga e telefonia móvel puxam o lucro da Vivo
A melhora no desempenho financeiro da Vivo foi impulsionada por dois serviços: fibra óptica e telefonia pós-paga. A receita com internet via FTTH cresceu 10,6%, chegando a R$ 1,9 bilhão. Já os planos móveis pós-pagos geraram R$ 7,9 bilhões, alta de 10,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O serviço pré-pago, por outro lado, registrou retração. A receita caiu 11%, totalizando R$ 1,3 bilhão, refletindo a mudança no comportamento dos consumidores e a migração para pacotes controle.
Segundo a Vivo, os serviços móveis responderam por R$ 9,3 bilhões da receita total, com avanço de 6,5%.
Base de clientes cresce apesar da retração no setor
O número de acessos móveis pós-pagos da Vivo chegou a 67,4 milhões no fim de março, avanço de 7,7% em um ano. Esse grupo representa 70% da base total de acessos móveis da operadora.
Na banda larga fixa, a companhia encerrou o trimestre com 7,2 milhões de conexões em fibra óptica — alta de 12,9% em relação a março de 2024. As adições líquidas da Vivo nesse serviço foram de 211 mil no período.









