As mulheres mais ricas da América Latina ocupam posições de destaque no setor empresarial e concentram grandes fortunas em áreas como mineração, finanças e bebidas. O ranking atualizado em 2025 pela Forbes revela cinco nomes que chamam atenção não apenas pela riqueza, mas pela influência nos mercados onde atuam.
Quem são as mulheres mais ricas da América Latina em 2025
Iris Fontbona (Chile)
- Fortuna: US$ 28,1 bilhões
- Setor: Mineração (Antofagasta Plc) e conglomerado Quiñenco (bancos, bebidas e indústria).
Veja no vídeo abaixo mais detalhes sobre de onde vem a fortuna da mulher mais rica da América Latina:
Vicky Safra (Brasil)
- Fortuna: US$ 22,2 bilhões
- Setor: Bancário (Banco Safra no Brasil, J. Safra Sarasin na Suíça e Safra National Bank em Nova York).
María Asunción Aramburuzabala (México)
- Fortuna: US$ 9 bilhões
- Setor: Investimentos (Tresalia Capital) e ações na Coty Inc.; vendeu participação no Grupo Modelo.
Beatriz Dávila de Santo Domingo (Colômbia)
- Fortuna: US$ 4,6 bilhões
- Setor: Participações na holding da família Santo Domingo, incluindo ações da Anheuser-Busch.
Cynthia Helena Grossman Fleishman (México)
- Fortuna: US$ 1,9 bilhão
- Setor: Bebidas (Arca Continental, segunda maior engarrafadora da Coca-Cola na América Latina).
Fortunas femininas refletem transformações econômicas na região
O avanço das mulheres no controle de grandes conglomerados mostra uma mudança de cenário. Embora parte dessas fortunas tenha origem familiar, a gestão e expansão dos ativos evidenciam um papel ativo na condução dos negócios. Isso inclui decisões estratégicas, diversificação de investimentos e presença internacional.
Além disso, a presença dessas bilionárias em setores variados reforça a influência feminina na economia latino-americana. Enquanto isso, nomes como Iris Fontbona e Vicky Safra continuam a liderar rankings globais, refletindo a solidez de seus impérios.
Projeções indicam crescimento de novas bilionárias na região
Estudos indicam que o número de mulheres com patrimônio superior a US$ 1 bilhão tende a crescer na América Latina nos próximos anos. Isso ocorre devido à profissionalização da sucessão familiar, maior presença feminina em cargos de liderança e à valorização de empresas ligadas à inovação e sustentabilidade.
Portanto, as mulheres mais ricas da América Latina representam mais do que riqueza acumulada: são símbolos de uma nova era econômica, onde o protagonismo feminino se torna cada vez mais evidente e estratégico para o desenvolvimento da região.
