Com alta nos juros e cenário incerto, brasileiros apostam mais em criptomoedas como o Bitcoin e Ethereum, mesmo com a alta volatilidade do mercado. Investir em criptomoedas tem sido uma decisão cada vez mais comum entre os brasileiros, mesmo diante da volatilidade das criptomoedas e dos riscos associados a esse tipo de aplicação digital.
Perfil arrojado marca quem decide investir em criptomoedas
Levantamento da corretora Bitget, feito com mais de 2 mil usuários na América Latina, revelou que 33% dos brasileiros se definem como investidores de perfil arrojado. Além disso, 27,8% afirmam ter mais da metade de sua carteira de criptomoedas voltada para ativos digitais como Bitcoin, Ethereum e memecoins.
Esses números colocam o Brasil acima da média regional quando o assunto é mercado de criptomoedas no Brasil, refletindo uma combinação de maior digitalização bancária e acesso à informação sobre criptomoedas e segurança.
Investidor brasileiro de criptomoedas tem mais de 45 anos
Contrariando o estereótipo de que o universo dos criptoativos é dominado por jovens, o estudo aponta que 55,6% dos investidores brasileiros têm mais de 45 anos. Esse público tende a ter maior patrimônio acumulado e adota estratégias mais estruturadas ao investir em Bitcoin ou em outras moedas digitais.
Além disso, 44,4% dos brasileiros utilizam uma abordagem híbrida: fazem trading de curto prazo e mantêm uma parte de seus ativos em longo prazo, conhecida como estratégia de holding. Essa postura mostra como muitos brasileiros estão aprendendo como funcionam as criptomoedas e adotando práticas mais alinhadas à gestão de risco.
Bitcoin, Ethereum e memecoins dominam as preferências
O estudo mostra que o Bitcoin segue como a principal escolha dos investidores, mas Ethereum tem ganhado cada vez mais espaço. O Brasil também se destacou como o único país onde as memecoins aparecem entre os ativos favoritos.
Esse interesse crescente em novas alternativas digitais indica um apetite por diversificação, mesmo com os evidentes riscos de investir em criptomoedas, que vão desde oscilações bruscas no valor até golpes e perda de ativos em carteiras de criptomoedas mal protegidas.
Redes sociais são o principal canal para acompanhar o mercado
Para se manterem informados, 33% dos brasileiros usam redes sociais como fonte primária de informação, enquanto 22% consultam veículos de imprensa especializados. Muitos acompanham perfis que falam sobre blockchain, como trocar criptomoedas, e até mesmo como minerar criptomoedas.
Assim, essa mudança no consumo de informação reflete o interesse do público em criptomoedas para iniciantes, que buscam conteúdos objetivos, atualizados e com linguagem acessível para compreender os mecanismos do setor.
Investir em criptomoedas exige planejamento e atenção à segurança
Apesar da empolgação com os ganhos potenciais, especialistas alertam que investir em criptomoedas requer cautela. Além disso, a volatilidade das criptomoedas é uma característica do setor, o que torna essencial o uso de carteiras de criptomoedas seguras, conhecimento sobre blockchain e acompanhamento constante do mercado de criptomoedas no Brasil.
Ademais, com um cenário que combina tecnologia, acessibilidade e desejo de independência financeira, o Brasil se consolida como um dos países mais promissores para o avanço dos criptoativos na América Latina.