Os executivos bilionários estão em alta. A Forbes identificou em 2025 um recorde de 48 profissionais que alcançaram a fortuna bilionária trabalhando para outras pessoas. São nomes que chegaram ao topo sem abrir seus próprios negócios, mas acumulando riqueza com pacotes salariais milionários e a valorização de ações.
Os executivos bilionários são, em geral, presidentes, diretores financeiros ou gestores de alto nível em grandes empresas globais. Eles acumulam fortuna com opções de ações, bonificações atreladas ao desempenho da empresa e participando da alta do mercado financeiro.
Satya Nadella, CEO da Microsoft, é um dos exemplos. Em 2025, ele se tornou bilionário com apenas 0,01% das ações da empresa, somadas a ganhos com vendas anteriores. Gwynne Shotwell, presidente da SpaceX, também integra o grupo com participação de menos de 1% na empresa de Elon Musk.
Veja como vive o CEO da Microsoft no vídeo abaixo:
Como eles acumulam fortuna
A maioria dos executivos bilionários recebe a maior parte da remuneração em ações. Segundo a consultoria Semler Brossy, 66% dos pacotes salariais dos CEOs em 2023 eram compostos por ativos da empresa. Com o S&P 500 em alta, muitos desses papéis se valorizaram acima da média.
Nikesh Arora, CEO da Palo Alto Networks, já faturou mais de US$ 800 milhões vendendo ações e ainda detém uma fatia estimada em US$ 340 milhões. Larry Culp, da GE Aerospace, comandou a divisão da empresa e multiplicou seu capital com participação em três companhias diferentes.
Impacto do crescimento dos executivos bilionários
O aumento do número de executivos bilionários indica uma tendência de concentração de riqueza em cargos de alta gestão. Em 2010, apenas 2% dos bilionários americanos eram funcionários. Em 2025, esse percentual é de 5%.
O avanço também reflete a eficiência das empresas em atrelar desempenho de mercado à remuneração. Com isso, executivos que entregam bons resultados são premiados com pacotes milionários.
Lista inclui nomes de peso
A lista de 2025 inclui nomes como Jon Winkelried (TPG), Greg Brown (Motorola Solutions), Maky Zanganeh (Summit Therapeutics), Vasily Shikin (AppLovin), Joseph Baratta e Michael Chae (Blackstone).
Todos são executivos bilionários que enriqueceram trabalhando para grandes corporações, sem precisar fundar um negócio próprio. Esse novo perfil de riqueza tende a crescer com a valorização das ações e com a busca por lideranças cada vez mais qualificadas no topo das organizações.