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Comissão Europeia busca remover barreiras comerciais para impulsionar a competitividade

A remoção das barreiras comerciais na União Europeia é prioridade da Comissão para enfrentar novas tarifas e fortalecer o mercado interno.
Ilustração sobre barreiras comerciais na União Europeia e seus impactos no mercado único
Plano da Comissão Europeia busca eliminar barreiras comerciais na União Europeia e impulsionar a competitividade do mercado único. Foto: Canva.

A Comissão Europeia apresentou nesta quarta-feira (21) um plano estratégico para eliminar barreiras comerciais na União Europeia. O objetivo é fortalecer a competitividade da União Europeia e reduzir os impactos das tarifas comerciais na União Europeia, especialmente as impostas recentemente pelos Estados Unidos.

Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), os entraves internos dentro do próprio bloco representam um custo equivalente a tarifas de 44% para bens e 110% para serviços. Esses números superam significativamente as tarifas de importação decretadas pelo governo de Donald Trump. Para autoridades europeias, essa distorção enfraquece a produtividade e limita o crescimento das pequenas e médias empresas, além de comprometer a competitividade global da UE.

Redução de barreiras comerciais na União Europeia é vista como resposta estratégica

A proposta da Comissão foca em simplificar normas, harmonizar regulamentações e facilitar o reconhecimento de qualificações profissionais entre os países-membros. Além disso, a remoção das barreiras comerciais na União Europeia é considerada essencial para reduzir custos e ampliar o acesso ao mercado único europeu.

Dentre os principais obstáculos apontados, estão os requisitos regulatórios divergentes, a burocracia alfandegária e as restrições técnicas ao comércio. Assim, a Comissão identificou dez pontos críticos, apelidados de “terríveis dez”, que dificultam a circulação de bens, serviços e capital no bloco e ameaçam a integração econômica europeia.

Empresas europeias pressionam por ambiente mais integrado e competitivo

Empresários e investidores argumentam que a remoção das barreiras comerciais na União Europeia é fundamental para atrair novos investimentos estrangeiros na União Europeia. Além disso, facilitará a expansão de empresas de médio porte, que enfrentam grandes dificuldades para operar em mais de um país dentro do bloco.

Especialistas destacam que, diante das novas tarifas de importação aplicadas por parceiros estratégicos, como os EUA, a Europa precisa avançar na construção de um mercado europeu de comércio livre mais eficiente. Desse modo, a medida também busca incentivar a relocalização de empresas que migraram para fora do continente e garantir maior alinhamento com a integração comercial global.

Comissão Europeia propõe cronograma para reformas estruturais

As primeiras propostas legislativas para a remoção das barreiras comerciais na União Europeia devem ser apresentadas ainda em 2025. Assim, entre as prioridades estão a padronização de normas técnicas, a criação de zonas de livre comércio dentro do bloco e a construção de um sistema digital unificado para facilitar a movimentação de produtos e serviços.

A implementação, no entanto, depende da colaboração dos países-membros. A Comissão pretende adotar recomendações vinculantes e condicionar parte dos recursos da UE ao cumprimento das metas de integração. Além disso, esse esforço está alinhado com a política comercial da União Europeia e com os acordos comerciais da União Europeia em andamento.

Barreiras comerciais na União Europeia afetam diretamente a economia do bloco

O impacto econômico das barreiras comerciais na União Europeia já é evidente. Estima-se que a eliminação desses entraves pode aumentar o PIB do bloco em até 3% nos próximos cinco anos. Portanto, esse ganho seria decisivo para enfrentar os desafios da desaceleração global e das tarifas comerciais na União Europeia impostas por países terceiros.

Por isso, analistas avaliam que o sucesso das reformas dependerá da vontade política dos Estados-membros e da capacidade da Comissão de coordenar ações de longo prazo. Ademais, a integração mais profunda é vista como a principal resposta à crescente fragmentação do comércio internacional, reforçando a política de comércio da União Europeia e a sua posição diante da globalização e União Europeia.

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