A Fitch Ratings atualizou suas projeções para dez economias emergentes. A principal novidade está no crescimento potencial do Brasil, que passou de 1,7% para 2,0%. A elevação ocorre mesmo com a revisão para baixo da estimativa média dos países analisados, que caiu de 4,0% para 3,9%.
Segundo relatório da agência, a redução no ritmo de crescimento esperado está ligada, sobretudo, à China. A segunda maior economia do mundo teve seu crescimento potencial revisto de 4,6% para 4,3%, afetando a média geral.
O que explica a melhora do Brasil?
Enquanto vários países viram suas estimativas diminuírem, o Brasil registrou alta. Isso levanta uma questão: o que está por trás desse movimento?
O relatório não detalha causas específicas para cada país, mas a Fitch Ratings sugere que ganhos de produtividade e mudanças estruturais positivas podem estar entre os motivos da revisão brasileira. A mudança, embora modesta, sinaliza que o país tem avançado em fundamentos econômicos de médio prazo.
China, Indonésia e México tiveram cortes nas projeções da Fitch Ratings
Além da China, outros países também enfrentaram cortes. A Indonésia teve a projeção reduzida de 4,9% para 4,7%, o México caiu de 2,0% para 1,8% e a Coreia do Sul passou de 2,1% para 1,9%. Esses ajustes apontam para um cenário mais desafiador em várias frentes da economia global.
Índia e Rússia também melhoraram
O Brasil não está sozinho entre os que tiveram melhora. A Índia teve sua projeção elevada de 6,2% para 6,4%, a Rússia subiu de 0,8% para 1,2% e a Polônia foi de 3,0% para 3,2%. São movimentos que refletem ajustes em fatores internos específicos de cada país.
Por outro lado, África do Sul e Turquia não tiveram alterações no documento da Fitch Ratings: suas projeções seguiram em 1% e 4,1%, respectivamente.